Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os embarques de carne suína continuam indo bem, com desempenho positivo. Resta ao Brasil abrir novos mercados: quanto mais, melhor. Ele destaca ainda os embarques para Filipinas, Vietnã, Argentina, Cingapura, Uruguai e Chile, que são parceiros comerciais importantes que têm puxado volumes importantes da proteína.
“Mesmo assim, com esse bom ritmo de embarques, o quadro é de crise para a suinocultura brasileira neste momento, com custos altos e uma demanda mais retraída, com maior oferta de carne bovina, o que estimula o consumo desta”.
A receita obtida com as exportações de carne suína até o final da segunda semana do mês, US$ 86.629,55, representa 57,6% sobre o montante obtido em janeiro de 2022, que foi de US$ 150.282,974. No caso do volume embarcado, as 34.722,491 toneladas são 54,21% do total registrado em janeiro do ano passado, quantia de 67.793,745 toneladas.
O faturamento por média diária até a segunda semana de janeiro foi de US$ 8.662,955, quantia 21,1% maior do que janeiro de 2022. No comparativo com a semana anterior, houve baixa de 18,49%.
No caso das toneladas por média diária, foram 3.472,2491, houve ampliação de 7,6% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se recuo de 18,48%.
Já o preço pago por tonelada, US$ 2.494,911, é 12,5% superior ao praticado em janeiro passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa ficou praticamente estável, baixando apenas 0,01%.
Fonte: portaldoagronegocio