Perto de 8h15 (horário de Brasília), as cotações subiam de forma tímida, de 3,25 a 4,50 pontos, levando o janeiro a US$ 14,64 e o maio a US$ 14,70 por bushel.
O mercado precisa de novas notícias neste momento e espera por ela ainda testando os dois lados da tabela. Ontem, as cotações cederam de olho nas previsões mostrando algumas chuvas podendo chegar à Argentina nos próximos dias, porém, os mapas mais alongados mostram o país ainda sofrendo com a seca nos próximos meses, o que mantém um suporte importante aos preços.
Ao lado da questão climática, as preocupações com a Covid-19 na China também estão na conta. Os casos têm subido fortemente, as primeiras mortes “oficializadas” pelo vírus também foram registradas e todas as notícias dão espaço à alguma pressão sobre os preços não só da soja, mas das commodities de uma forma geral.
Além disso, na Bolsa de Dalian, mercado futuro chinês, as agrícolas também têm recuado, em especial farelo, óleos vegetais e o suíno vivo.
“Neste mês, o óleo de soja acumula queda de quase 5% e o óleo de palma quase 9%. Os estoques de óleo de palma na China passaram de 1 milhão de toneladas pela primeira vez desde que a estatística começou a ser levantada em 2007”, explica Eduardo Vanin, analista de mercado da Agrinvest Commodities.
Em Chicago, na manhã desta terça-feira, os indicativos do óleo de soja tinham leves baixas, enquanto o farelo – assim como o grão – testava uma leve alta e o primeiro contrato tinha alta de 0,7% para US$ 449,20 por tonelada curta.
Fonte: portaldoagronegocio