O governador de , Romeu Zema (Novo), afirmou neste sábado, 22, que o governo do presidente está plantando “um futuro que é o pior possível”. Zema fez menção à crise econômica e fiscal da gestão petista, cenário que gera inflação e elevação dos juros.
“O Brasil vive um momento muito difícil, o que já era esperado, porque um governo que gasta mais do que arrecada de maneira consistente, está plantando um futuro que é o pior possível”, afirmou o político mineiro. “Gasto acima de receita. Entra ano, sai ano, é dívida crescente.”
“Parece que é um governo cego, que não vê que está indo em direção ao abismo”, afirmou Zema, que participou do evento de investimentos Journey, da Blue3, em Ribeirão Preto, e apresentou um painel sobre eficiência pública, investimentos e gestão.
Zema critica excesso de assistencialismo do governo Lula
O governador mineiro também disse que existe um déficit de mão de obra qualificada no Brasil devido ao assistencialismo exagerado por parte do governo Lula. Zema ponderou que muitas pessoas precisam dos benefícios, mas entende que outras poderiam trabalhar em empregos formais e assim abandonar o auxílio público.
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“Bolsa Família é algo muito bem-vindo quando temos uma recessão, quando temos pessoas que não têm condição de sobreviver, de ter uma vida digna”, explicou Zema, a . “Mas o que nós temos no Brasil costuma ser visto muito mais como um plano que se tornou permanente e não temporário. Em muitas regiões do Brasil nós temos pleno emprego e ainda temos pessoas que acabam optando pelo auxílio social. Parece que criamos uma muleta.”
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Segundo o político, parte da população prefere manter atividades informais para receber o auxílio do que encontrar um emprego regular. Essa estratégia, no entanto, não permite que as pessoas se desenvolvam profissionalmente, um sinal negativo para a formação de mão de obra qualificada com o passar dos anos.
“Somos, à medida que o tempo passa, um país menos relevante em cenário mundial, muito em virtude de um governo que muitas vezes dá uma ajuda que compromete o futuro”, disse o gestor.
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“Isso se transforma em um círculo vicioso”, afirmou Zema. “A pessoa não se qualifica e acaba se transformando em um profissional pouco produtivo, e é por isso que o Brasil não tem se desenvolvido. A ajuda é necessária, vale ressaltar, mas você precisa ter mecanismos para que a pessoa deixe de receber isso à medida que o tempo avança.”
Os dados econômicos do governo federal
O Governo Central, composto pelo Tesouro Nacional, Previdência Social e , registrou déficit de R$ 11 bilhões em 2024. O número equivale a 0,09% do Produto Interno Bruto (PIB). O índice não levou em consideração os R$ 32 bilhões destinados às calamidades do Rio Grande do Sul.
Em 2023, o déficit do governo federal foi de R$ 228,4 bilhões.
Fonte: revistaoeste