A Feira da Liberdade acontece aos finais de semana desde 1975 e vive cheia de pessoas circulando entre as barraquinhas de tendas brancas e vermelhas na Praça da Liberdade, em São Paulo.
Na década de 1970, o foco da feira era o artesanato. Entre as mais de 200 barracas, as que vendem bolsas, bijuterias, quadros e decorações feitas a mão ainda estão por lá, mas são as tendas de comida que vivem apinhadas.
Aqui, paciência é palavra de ordem: não adianta ter pressa para se mover entre a multidão ou ser atendido nas barracas. Mas a notícia boa é que a espera costuma ser recompensada pelos deliciosos sabores da culinária japonesa e chinesa.
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No universo gastronômico da Feira da Liberdade, fazem mais sucesso as barracas que vendem macarrão (yakissoba ou yakibifum), bolinhos de polvo e camarão (takoyaki e ebiyaki), pastéis japoneses (guioza), legumes e frutos do mar empanados (tempurá), frango frito empanado (karaage) e bolinho doce de arroz recheado (mochi).
O público tem lugares favoritos, onde as filas costumam ser maiores. A Família Nakamura faz guiozas turbinadas que são referência na Feira da Liberdade. A massa e o recheio que mistura verduras, carne bovina e suína são preparados na hora e a guioza com cebolinha por cima, uma delícia!
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Os bolinhos de camarão e polvo são mais pedidos na barraca da Família Naraki e na barraca Yamaguchi. Tempurá é com a Barraca do Wu e a Barraca Oriental, que fazem grandes empanados de camarões frescos.
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O Temaki do Ailton é autoexplicativo e também muito concorrido. Para a sobremesa, a Imagawayaki prepara um doce de mesmo nome que é recheado com pasta de feijão azuki.
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Quando estiver passeando pelas barraquinhas, é possível que você encontre a estátua de bronze de Deolinda Madre, conhecida como Madrinha Eunice. A sambista fundou a Escola de Samba Lavapés, na década de 1930, e foi ativista do movimento negro.
Serviço
Onde? Praça da Liberdade, S/N. Na saída A da estação de metrô Japão-Liberdade (linha 1-Azul).
Quando? Aos finais de semana, das 9h às 18h.
Fonte: viagemeturismo