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Trump intervém para evitar ataque de Israel ao Irã, priorizando diálogo diplomático

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Israel estava preparado para realizar um ataque às instalações nucleares do Irã, mas o plano foi interrompido pelo presidente dos , Donald Trump. A escolha foi feita por causa das negociações diplomáticas entre Washington e Teerã, com o objetivo de alcançar um acordo nuclear.

Novas rodadas de negociações estavam programadas para ocorrer em Omã. Depois de meses de discussão, Trump decidiu não apoiar a ação militar de Israel e optou por buscar uma solução diplomática depois de o Irã demonstrar disposição para negociar.

O plano israelense visava a atrasar o programa nuclear iraniano em pelo menos um ano, contando com participação significativa das forças armadas dos EUA nas operações de defesa e ataque.

Trump comunicou a decisão ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, durante uma visita a Washington. No encontro, realizado no Salão Oval, o presidente norte-americano anunciou o começo de diálogos entre os EUA e o Irã. As primeiras conversas ocorreram em Muscat, capital de Omã, no último sábado, 12.

Representantes de ambos os países participaram das negociações indiretas, lideradas por Steve Witkoff, enviado de Trump para o Oriente Médio, e pelo ministro iraniano Abbas Araghchi.

Segundo o jornal norte-americano The New York Times, o plano de Israel incluía uma força de comando operando em locais nucleares subterrâneos e ataques aéreos em larga escala, com apoio de aeronaves dos EUA. A operação não estaria pronta até outubro, e Netanyahu buscava aumentar o apoio dos norte-americanos para antecipá-la.

Aliados de Trump discutiram viabilidade do ataque

Dentro do governo dos EUA, houve um debate sobre a viabilidade e os riscos de apoiar o plano israelense. O general Michael Kurilla, do Comando Central dos EUA, e o Conselheiro de Segurança Nacional Mike Waltz discutiram como o país poderiam apoiar os israelenses em um ataque caso Trump decidisse endossar o plano.

Alguns oficiais expressaram dúvidas sobre a eficácia da proposta de Israel e os riscos de um conflito ampliado com o Irã. Em uma reunião, a Diretora de Inteligência Nacional, Tulsi Gabbard, apresentou uma avaliação em que indicava que a presença militar dos EUA na região poderia desencadear um conflito maior com os iranianos.

Essas preocupações foram compartilhadas por outros oficiais em reuniões subsequentes. O chefe de gabinete da Casa Branca, Susie Wiles, o secretário de Defesa, Pete Hegseth, e o vice-presidente, JD Vance, também manifestaram ceticismo sobre o ataque. Até Waltz, conhecido pela postura dura contra o Irã, questionou se o plano poderia ter sucesso sem apoio significativo dos EUA.

Em uma discussão, Vance argumentou que Trump tinha uma oportunidade única de alcançar um acordo com o Irã. Segundo fontes do governo, se as negociações fracassassem, Trump poderia apoiar um ataque israelense.

Em resposta, Netanyahu prometeu que “Israel não permitirá que o Irã obtenha armas nucleares.” O gabinete do primeiro-ministro divulgou uma declaração para enfatizar que o premiê tem “liderado a campanha global contra o programa nuclear do Irã por mais de uma década, mesmo quando alguns minimizaram a ameaça e chamaram isso de ‘manobra política’ e o primeiro-ministro de ‘paranoico’”.

Fonte: revistaoeste

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