Neste domingo, 9, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determinou que o secretário do Tesouro, Scott Bessent, interrompa a produção da moeda de US$ 0,01, conhecida como penny. A medida tem como objetivo reduzir despesas, já que o custo de produção dessas moedas supera seu valor nominal.
“Por muito tempo, os Estados Unidos criaram centavos que literalmente nos custaram mais de US$ 0,02″, afirmou Trump. “Isso é um desperdício”.
A discussão sobre a viabilidade do penny já ocorre há anos. O movimento para eliminá-lo ganhou força depois que o Departamento de Eficiência Governamental postou, no Twitter/X, o custo de produção. Em 2023, a Casa da Moeda dos EUA informou que o valor para produzir e distribuir US$ 0,01 atingiu cerca de US$ 0,037.
Esse aumento, superior a 20% em relação ao ano anterior, deve-se principalmente à alta nos preços de metais, como zinco e cobre, essenciais na composição da moeda.
Revista defende decisão do Trump
No ano passado, a revista publicou um artigo em que defende a abolição do centavo e destacou a dificuldade em eliminar um item considerado obsoleto. O artigo argumentou que essa inação transformou o penny em um símbolo de uma administração ineficaz.
Além disso, um artigo de 2013 do site da Brooking Institution sugeriu que, além do centavo, o níquel também deveria ser descontinuado. A proposta era: eliminar não apenas as moedas de US$ 0,01, mas também as de US$ 0,05.
Com a decisão de interromper a produção de centavos, o governo busca abordar questões de eficiência orçamentária e administração dos recursos federais.
Fonte: revistaoeste