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MATO GROSSO SINOP

Sinop: Novas empresas aumentam em 57% até o momento

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Sinop está vivenciando um período de forte crescimento econômico, com um aumento de 57% no número de novas empresas abertas em 2025, comparado ao mesmo período do ano passado.

Dados do Centro de Atendimento ao Contribuinte (CAC) mostram que, entre 1º de janeiro e 21 de maio de 2025, foram registradas 3.652 novas aberturas, contra 2.362 em 2024.

José Pedro Serafini, secretário de Desenvolvimento Econômico de Sinop, atribui esse crescimento às obras de infraestrutura e à desburocratização promovida pela gestão municipal.

“A imposição de obras estruturantes, em especial, na área da saúde, da educação e em termos de rodovias, avenidas e estradas, no caso de pavimentação, tornam um atrativo para que essas empresas aqui se instalam. Além disso, temos, enquanto órgão executador, uma ação de fomento de desburocratização, determinada pelo prefeito, que torna a tramitação dessa documentação, inclusive na questão ambiental, extremamente rápida, mas sempre respeitando a legislação”, explicou.

Serafini enfatiza que a Prefeitura de Sinop busca criar facilidades para a instalação de empresas, um diferencial em relação a outros municípios mato-grossenses.

Geração de empregos em alta

Influenciada pela chegada de novas empresas em diversos setores, Sinop tem se destacado com a disponibilidade diária de mais de 200 vagas de emprego, liderando entre as cidades de Mato Grosso.

Laércio Serenine, diretor do Sistema Nacional de Emprego (Sine) de Sinop, afirma que as vagas abrangem todos os setores da economia local. “Nós abrimos esse ranking todos os dias, disponibilizando mais de 200 vagas diariamente. Hoje [22] mesmo, o Sine disponibiliza 285 vagas nos mais diversos setores da economia local, desde a prestação de serviços até indústrias, têm nos procurado para auxiliar no processo de seleção de candidatos”, detalhou.

Informações do Observatório de Dados de Sinop revelam um superávit na geração de empregos (contratações efetivadas) em relação às demissões. Foram 4,4 mil novos empregados contra 3,4 mil demitidos em janeiro deste ano. O setor de prestação de serviços lidera o saldo de contratações, com 262 novas vagas, seguido pela construção civil (198), indústria (190), agropecuária (188) e comércio (127).

Serenine conclui que o número de demissões não reflete necessariamente desemprego, mas sim a busca por melhores oportunidades, já que a quantidade de vagas abertas permite aos trabalhadores escolherem por ofertas salariais mais atrativas.

Fonte: cenariomt

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