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Saneamento precário coloca em risco a saúde de estudantes em Mato Grosso: Impactos e soluções

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Uma fiscalização conduzida pelo Ministério Público do Estado revelou condições alarmantes em escolas de Mato Grosso. Entre os dias 2 e 6 de junho, foram vistoriadas 43 escolas em 20 municípios, constatando que 60% não possuem sistema de coleta de esgoto e 42% estavam sem água potável no momento da inspeção. Adicionalmente, 35% relataram fornecimento irregular de água e 18% não dispõem de banheiros internos.

As visitas integraram a ação nacional “Sede de Aprender”, coordenada pelo Conselho Nacional do Ministério Público. O levantamento indicou que 84% das escolas fiscalizadas estão em áreas rurais, onde o acesso a serviços essenciais é historicamente limitado. Municípios como Cuiabá, Várzea Grande, Sinop e Cáceres estiveram entre os inspecionados.

Segundo o Centro de Apoio Operacional de Educação do Ministério Público, a situação representa uma violação direta ao direito constitucional ao saneamento básico e à educação de qualidade. O órgão pretende cobrar medidas dos gestores públicos para garantir condições mínimas de higiene, saúde e dignidade nas unidades de ensino, reforçando a necessidade de mobilização imediata para enfrentar o problema.

Em âmbito nacional, mais de 2.500 escolas já foram visitadas dentro do projeto, que utiliza dados do Censo Escolar 2024 para identificar carências de saneamento, água potável e banheiros, impactando quase meio milhão de estudantes em todo o Brasil.

Fonte: cenariomt

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