O Reajuste de Planos de Saúde 2025 já está em vigor e traz novidades importantes para quem possui plano individual ou familiar.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) definiu que o aumento máximo permitido para este ano será de 6,06%, válido entre maio de 2025 e abril de 2026.
Essa é a menor taxa dos últimos anos (exceto o período da pandemia), e impacta diretamente mais de 8,5 milhões de beneficiários em todo o Brasil.
Quem está incluído no reajuste de Planos de Saúde 2025?


O reajuste se aplica exclusivamente aos planos individuais e familiares contratados após 1999 ou adaptados à Lei nº 9.656/98.
O índice de 6,06% será aplicado no mês de aniversário do contrato ou nos dois meses subsequentes, sendo o limite máximo que as operadoras podem cobrar desses usuários.
Planos coletivos fora do limite


É importante destacar que o Reajuste de Planos de Saúde 2025 não se aplica aos planos coletivos por adesão ou empresariais, que representam a maioria do mercado — cerca de 83% dos contratos.
Nestes casos, o reajuste é negociado diretamente entre empresas, associações e operadoras de saúde, e não há um teto estabelecido pela ANS. Isso abre espaço para aumentos muitas vezes superiores ao índice oficial.
Como o consumidor pode agir diante de aumentos abusivos?


Mesmo que o Reajuste de Planos de Saúde 2025 não cubra os planos coletivos, ele serve como referência legal para questionar aumentos abusivos. Segundo especialistas em direito do consumidor, se a operadora aplicar um reajuste elevado e sem justificativa clara, o consumidor pode:
- Solicitar detalhamento do cálculo do reajuste;
- Registrar uma reclamação na ANS (gov.br/ans) ou no Procon;
- Buscar orientação jurídica para revisar o contrato.
Fique atento aos seus direitos
O Reajuste de Planos de Saúde 2025 é uma tentativa de equilibrar os custos da saúde suplementar com o poder de compra do consumidor.
No entanto, ainda existe uma lacuna grave em relação aos planos coletivos. Por isso, se você recebeu um reajuste muito acima da média, não aceite de imediato — questione, compare e busque alternativas.
Dica final: acompanhe de perto a sua fatura, confira o percentual de reajuste e, se necessário, entre com pedido de revisão. Seus direitos devem ser respeitados.
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Fonte: cenariomt