Com o objetivo de atualizar os custos de produção das cadeias de soja e milho em Mato Grosso, o Projeto Campo Futuro, promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pelo Sistema CNA/Senar, realizará uma nova rodada de encontros presenciais entre os dias 14 e 18 de julho. A iniciativa conta com a parceria do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), dos sindicatos rurais, do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) e da Famato.
As reuniões acontecerão nas sedes dos sindicatos rurais dos municípios de Sorriso, Sinop, Campo Novo do Parecis, Canarana, Querência e Primavera do Leste, e visam colher informações diretamente dos produtores sobre a realidade econômica da produção agrícola em suas regiões. Para a Famato, a participação ativa dos agricultores é fundamental para garantir a precisão e representatividade dos dados levantados.
“O Campo Futuro é uma importante ferramenta de gestão. Quando o produtor participa, contribui com informações valiosas sobre sua realidade produtiva e, ao mesmo tempo, tem acesso a dados que o ajudam a comparar sua eficiência com a média regional e nacional. Isso gera conhecimento e fortalece toda a cadeia”, explica Alex Rosa, analista da Famato que acompanhará as rodadas.
Gestão mais eficiente
O Projeto Campo Futuro produz diagnósticos regionais confiáveis por meio de planilhas e relatórios técnicos que ficam disponíveis para sindicatos e produtores rurais. A iniciativa permite que os agricultores comparem os custos estimados regionalmente com os resultados reais das suas propriedades, fortalecendo a eficiência na gestão e no planejamento estratégico das atividades agrícolas.
A Famato reforça que quanto mais detalhadas e locais forem as informações coletadas, maior será o impacto positivo nas análises e no desenvolvimento de políticas públicas eficazes. O conhecimento gerado também apoia a elaboração de estratégias que atendam às demandas reais do setor agropecuário, contribuindo diretamente para o fortalecimento das cadeias produtivas em Mato Grosso.
Fonte: cenariomt
