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Política

STF investiga venda de sentenças por desembargadores: entenda o caso

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O Supremo Tribunal Federal (STF) passa a conduzir a investigação sobre o esquema de venda de sentenças que envolve desembargadores do Mato Grosso do Sul.

Inicialmente sob a jurisdição do (STJ), o agora está sob a responsabilidade de Cristiano Zanin.

O ministro atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da (PGR), indicando que a competência seria da Corte constitucional.

A remessa ao STF indica o envolvimento de uma com foro naquela Corte, ou seja, um ministro do STJ. Entretanto, os autos estão sob sigilo e não é possível saber o nome de todos os investigados.

Um caso similar em Mato Grosso também foi entregue a ele. .

A operação da Polí Federal (PF) contra os magistrados de Mato Grosso do Sul foi autorizada pelo STJ, por decisão do ministro Francisco Falcão.

Agora, porém, Falcão informou que atendeu à determinação de Zanin e divulgou despacho informando que toda investigação sairá de suas mãos e irá ao STF.

“Diante do encerramento do trâmite dos autos neste Tribunal, eventuais pleitos posteriores deverão ser autuados em apartado”, escreveu Falcão.

Já no STF, o ministro Zanin é o responsável por supervisionar outra investigação sobre suspeitas de venda de decisões judiciais no próprio STJ. Esta última está sob avaliação da Procuradoria-Geral da República (PGR).

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, vai averiguar se as investigações devem continuar no STF ou se serão transferidas à primeira instância da .

A operação, chamada de “Última Ratio”, concentra-se em cinco desembargadores do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul (TJ-MS), .

Os desembargadores afastados são Sérgio Fernandes Martins, Sideni Soncini Pimentel, Vladimir Abreu Da Silva, Marcos José de Brito Rodrigues e Alexandre Aguiar Bastos.

A Polícia Federal alega que Martins, do TJ-MS, teria recebido dinheiro em espécie, comprado carros e mais de 80 cabeças de gado sem registros financeiros.

A operação investiga corrupção na venda de decisões judiciais, lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de documentos públicos no Judiciário do Mato Grosso do Sul.

O STJ impôs restrições aos magistrados, que incluem monitoramento eletrônico e a proibição de contato com outros investigados.

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul afirmou estar ciente da operação, mas ainda não teve acesso aos autos ou à decisão completa que originou a ação. O TJ-MS reitera seu compromisso com a transparência e legalidade, e promete atualizações conforme novas informações surjam.

Fonte: revistaoeste

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