A ex-juíza Ludmila Lins Grillo se tornou empresária nos . Isso aconteceu depois de ela ser forçada ao exílio político e ter sua aposentadoria compulsória decretada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
Conforme apurou, Grillo abriu uma empresa do setor de imigração com o objetivo de ajudar brasileiros a obterem vistos permanentes para os Estados Unidos, Portugal e Espanha.
“[A empresa] é um meio de garantir minha sobrevivência”, declarou a ex-juíza. “E, ao mesmo tempo, ajudar outras pessoas a conquistarem sua liberdade e segurança fora do Brasil.”
Além disso, a carioca, de 44 anos, também tem trabalhado como professora de cursos on-line. Seu curso semanal, intitulado “Clube Super Acadêmicos”, tem ganhado destaque. Nele, Ludmila compartilha suas análises sobre questões jurídicas, como as decisões do Supremo Tribunal Federal.
“A minha proposta é ir além da política e oferecer uma análise jurídica, sem lacração”, enfatizou Grillo.
O paradeiro da ex-juíza Ludmila Lins Grillo foi um mistério durante o ano de 2023. Somente em janeiro de 2024, ela se pronunciou, em uma live, e revelou que estava exilada nos Estados Unidos. A perseguição política e jurídica levou Ludmila a decidir deixar o Brasil.
Inicialmente, Ludmila foi afastada de suas funções como juíza. Em seguida, teve sua aposentadoria compulsória decretada pelo presidente do Tribunal de de Minas Gerais (TJ-MG), desembargador José Pereira Filho.
Embora tivesse direito a uma aposentadoria de cerca de R$ 33 mil mensais, o ministro Alexandre de Moraes, do (STF), bloqueou seus bens. Essa medida afetou gravemente sua estabilidade financeira. Sem acesso aos seus recursos, Ludmila se viu sem uma fonte de renda, o que a forçou a recomeçar sua vida profissional de uma forma completamente nova.
Fonte: revistaoeste