Conteúdo/ODOC – O deputado estadual Júlio Campos (União) saiu em defesa do vereador de Várzea Grande, Pablo Pereira (União), que chegou a ser preso durante a Operação Gota D’Água.
O parlamentar foi um dos principais alvos da ação deflagrada pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), que investigou um esquema de cobrança de propina no Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE-VG). Ele foi preso, mas solto menos de uma semana após a operação.
Júlio disse que o prefeito da cidade, Kalil Baracat (MDB), exonerou os funcionários envolvidos. E que não acredita que Pereira tinha conhecimento do esquema. “O prefeito demitiu as pessoas responsáveis pelo que estava acontecendo lá e nunca compactuou com isso”, afirmou em conversa com a imprensa.
“tenho certeza absoluta de que o próprio Pablo não sabia da gravidade do que estava ocorrendo no DAE, embora algumas pessoas sejam ligadas politicamente a ele. Mas vamos aguardar o andamento do processo”, acrescentou.
Gota D’Água
Foram decretadas pela Justiça de Mato Grosso 11 prisões preventivas, 18 ordens de suspensão do exercício da função pública, 25 mandados de busca e apreensão domiciliar e pessoal em endereços vinculados a 22 pessoas investigadas.
A Deccor calcula um prejuízo R$ 11,3 milhões aos cofres públicos, desde 2019. Segundo a Polícia, o montante é referente à prática em que servidores excluíram ilegalmente débitos de consumidores e também diminuíram indevidamente os valores das faturas, mediante recebimento de propina.
Auditoria apontou ainda que o grupo de servidores do DAE-VG teria cobrado valores para realizar serviços que eram devidos aos consumidores.
A Justiça de Mato Grosso determinou que o vereador de Várzea Grande Pablo Pereira (União) deverá usar tornozeleira eletrônica. Ele foi solto por ordem do desembargador Gilberto Giraldelli.
Fonte: odocumento