A mulher do presidente , Janja, tem usado as conquistas da delegação brasileira na para fazer propaganda do governo petista.
Em seu perfil no Instagram, a primeira-dama fez quatro publicações que associam a conquista de medalhas olímpicas ao e duas que falam da suposta “valorização” de atletas de alto rendimento por parte do .
Na publicação mais recente, um vídeo mostra um compilado de registros da delegação brasileira na Olimpíada com uma narração que exalta as políticas criadas por Lula e a recente medida provisória (MP) que isenta atletas de declararem prêmios em dinheiro no Imposto de Renda.
O vídeo também afirma que o evento foi a “Olimpíada das mulheres”, sem dar o mesmo destaque a atletas do sexo masculino.
“Espalhe aí: 100% dos atletas medalhistas do Brasil nas Olimpíadas de Paris já foram contemplados com o Bolsa Atleta em algum momento de sua carreira”, diz o vídeo.
O Brasil encerrou sua participação na Olimpíada de Paris com três medalhas de ouro, sete de prata e dez de bronze — totalizando 20 premiações. Com esse resultado, ocupa o 20° lugar no quadro de medalhas, ficando atrás do Quênia (17°) e Uzbequistão (13°).
O desempenho dos atletas brasileiros nestes Jogos foi inferior ao da Olimpíada de Tóquio 2020, quando foram conquistados sete ouros e um total de 21 medalhas. Nesta edição de Paris 2024, o Quênia conseguiu quatro ouros e o Uzbequistão ficou com oito ouros.
A viagem da primeira-dama, Janja da Silva, à Olimpíada de Paris custou pelo menos R$ 203,6 mil aos cofres públicos. As informações são do Painel de Viagens do Ministério da Gestão (MPO) e do portal do Orçamento Siga Brasil.
Os recursos usados pela comitiva de Janja foram para comprar passagens aéreas. Além da primeira-dama, cinco servidores foram contemplados. Segundo apuração do jornal O Estado de S. Paulo, essa foi a principal despesa (R$ 148,4 mil). O restante do dinheiro foi para pagar as diárias de hospedagem.
Vale lembrar que o Brasil tem uma luxuosa chancelaria em Paris. A mansão do governo brasileiro tem 623 m² de construção, num terreno de 1,8 mil m².
A Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) alegou, ao jornal Gazeta do Povo, que a compra das passagens foi na aviação comercial. O órgão informou que a comitiva não usou nenhum avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
Apenas a mulher do presidente Luiz Inácio Lula da Silva gastou R$ 83,6 mil para poder voar. O montante inclui R$ 14,7 mil para a reserva de tarifa; R$ 3,5 mil para a taxa de embarque e R$ 145,66 para o seguro de viagem.
A Secom também disse que a Olimpíada de Paris teria aumentado o preço das passagens para a capital francesa.
Fonte: revistaoeste