Sophia @princesinhamt
MATO GROSSO SORRISO

Pico de Casos de Chikungunya em Sorriso em Março: O que Você Precisa Saber

2025 word2
Grupo do Whatsapp Cuiabá

A Secretaria de Saúde de Sorriso, através do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs), divulgou o panorama das arboviroses no município desde o início de 2025 até o presente momento. Os dados revelam um pico de casos de chikungunya em março, enquanto a dengue permanece sob monitoramento.

No que se refere à dengue, Sorriso registrou um total de 88 casos confirmados até o momento. Em janeiro, foram 65 confirmações, sendo uma com sinais de alarme. Os meses subsequentes apresentaram uma menor incidência, com 11 casos em fevereiro, 11 em março e quatro em abril.

A chikungunya, por sua vez, demonstra uma curva mais acentuada. Janeiro contabilizou 59 confirmações, seguido por 88 em fevereiro. Março representou o pico da doença, com 230 casos confirmados, enquanto abril registrou 110 ocorrências, totalizando 487 casos de chikungunya em Sorriso desde o início do ano. Adicionalmente, 14 notificações para zika foram investigadas e descartadas.

O Cievs identificou bairros com maior concentração de casos de chikungunya: Vila Bela (57 casos), São José I (30), Novos Campos (29), Rota (25) e Bela Vista (21). O município vizinho de Boa Esperança do Norte, ainda administrativamente ligado a Sorriso para fins do Ministério da Saúde, também registrou 37 casos de chikungunya no mesmo período.

Em relação à dengue, os bairros Centro (oito casos) e Rota do Sol (sete casos) apresentam a maior concentração de confirmações da doença em Sorriso.

O relatório do Cievs aponta que a UPA Sara Akemi Ichicava foi a unidade de saúde com o maior número de notificações para arboviroses (501), com 46 casos de dengue e 249 de chikungunya confirmados. A Unidade Mista de Saúde de Boa Esperança do Norte também se destacou com 44 casos confirmados de chikungunya.

Vigilância atenta e apelo à colaboração

A Secretaria de Saúde reforça que a água parada, seja ela limpa ou suja, continua sendo o principal foco de proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor das três arboviroses. As equipes da Vigilância em Saúde Ambiental atuam diariamente nas ruas, realizando trabalhos de instrução e alerta à população.

O secretário de Saúde, Vanio Jordani, lamentou a dificuldade de acesso a alguns estabelecimentos comerciais, cujos proprietários evitam a fiscalização por terem ciência de armazenamento inadequado de materiais que favorecem a proliferação do mosquito. Ele também apelou para que a população receba os agentes de combate às endemias em suas residências, frisando que o objetivo é cuidar, alertar e conscientizar, e não aplicar multas.

Durante as visitas, as larvas encontradas são coletadas e testadas para o Aedes, e os criadouros são eliminados. Em casos de suspeita confirmada, os responsáveis são orientados a monitorar o surgimento de novos casos e a realizar uma varredura para eliminar outros possíveis focos.

Atualmente, a Vigilância Sanitária tem identificado como principais problemas a água servida (oriunda de esgoto doméstico ou empresarial) e o acúmulo de sujeira nas bocas de lobo, ambos ambientes propícios para a reprodução do mosquito.

A população é incentivada a denunciar situações de risco através do aplicativo da Vigilância Sanitária via Unidade Sentinela, pelo número (66) 99600-1462.

Sintomas e prevenção

A orientação da Semsa é que qualquer pessoa com suspeita ou sintomas de dengue, chikungunya ou zika procure uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para receber atendimento clínico e orientações adequadas.

A secretaria também reforça a importância de dedicar dez minutos semanais para verificar e eliminar possíveis focos do mosquito em casas e locais de trabalho, evitando o acúmulo de lixo e mantendo ambientes livres de água parada.

Fonte: cenariomt

Sobre o autor

Avatar de Redação

Redação

Estamos empenhados em estabelecer uma comunidade ativa e solidária que possa impulsionar mudanças positivas na sociedade.