Nos bastidores da Cúria Metropolitana de Cuiabá, o doce sensação do momento roubou a cena nesta segunda-feira (28): o morango do amor. Mas não se trata de um vendedor que foi até o local, nem de um confeiteiro comum. O autor da iguaria foi o padre Júlio Paulino, ecônomo da Arquidiocese e verdadeiro mestre dos sabores.
Confeiteiro por vocação, padre Júlio vem conquistando fiéis e colegas de trabalho não apenas com palavras e bênçãos, mas com confeitarias improvisadas entre uma reunião e outra.
A paixão pela cozinha nasceu durante a pandemia, quando decidiu transformar bolos simples em experiências de acolhimento. “Comecei testando receitas, decorando, estudando algumas técnicas…hoje, faço de tudo um pouco”, conta, com o brilho nos olhos de quem cozinha com a alma.
Nesta semana, diante da febre que se tornou o morango do amor, ele resolveu brindar os colaboradores da Cúria com uma dose extra de carinho, morangos frescos envolvidos no brigadeiro branco e cobertos com um toque artesanal.
Mais que sobremesa, uma mensagem doce de gratidão e cuidado. “É uma forma de reconhecer a dedicação da equipe, com um gesto simples, mas feito com amor”, afirma o padre.
Do altar para a cozinha: fé que se saboreia
Se é verdade que o amor tem várias linguagens, padre Júlio parece dominar todas — mas a preferida dele, sem dúvida, tem gosto de açúcar. Entre planilhas, compromissos e orações, ele transforma o cotidiano da Cúria em um espaço onde a fé é servida com morango e chocolate.
Na Arquidiocese de Cuiabá, talentos escondidos entre batinas mostram que evangelizar também pode ter cheiro de bolo no forno e sabor de sobremesa recém-feita. A cada garfada, um sinal de que Deus está nos pequenos detalhes.
No fim das contas, não é só sobre confeitaria — é sobre presença. Porque, às vezes, o que aquece o coração são os gestos de carinho e doação.
Fonte: primeirapagina