A obra de reforma da Mato Grosso na sede da Escola de Saúde Pública (ESP), localizada no bairro Coophema, em Cuiabá, já alcançou 83% de execução e tem previsão de entrega para 2025. O investimento total é de R$ 28 milhões.
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, a modernização da Escola visa fortalecer a política de Educação Permanente dos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), garantindo mais qualidade no atendimento à população.
A reforma contempla nove salas de aula, um auditório, biblioteca, estúdio, cozinha, refeitório e setor administrativo. Serão oito salas para 30 pessoas cada e uma maior, com capacidade para até 60 alunos. Além disso, o auditório comportará até 150 pessoas.
Segundo a secretária adjunta de Infraestrutura e Tecnologia da Informação, Mayara Galvão, a obra está na fase final da parte estrutural. “Faltam a pavimentação e a instalação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), que é essencial para tratar e remover os poluentes antes do descarte, protegendo o meio ambiente”, explicou.
Após a conclusão, a unidade terá capacidade para realizar até 1.800 capacitações por mês, o que representa 21.600 formações por ano, abrangendo diversas modalidades.
O superintendente interino da ESP, Juarez Roda Junior, destacou que a obra é essencial para valorizar os profissionais e fomentar a pesquisa na área da saúde. “Essa reforma é aguardada há mais de 20 anos e representa um investimento significativo na educação, que é um dos pilares fundamentais da sociedade”, afirmou.
Atualmente, a Escola de Saúde Pública é referência em capacitações especializadas, como hansenologia e Transtorno do Espectro Autista (TEA). Cerca de 100 profissionais atuam nas atividades administrativas, além de um cadastro de aproximadamente mil especialistas que garantem a qualidade dos cursos oferecidos.
Entre as formações disponíveis estão cursos de Gestão da Educação na Saúde, Educação Permanente em Saúde, Integração Ensino-Serviço, Ordenamento da Formação, além de programas de residência integrada, pesquisa, extensão, inovação e a produção da Revista Pantaneira de Saúde Coletiva.
Fonte: cenariomt