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Ex-presidente da Aprosoja em MT é indiciado pela PF por atos antidemocráticos: entenda o caso do ‘barão do agro’

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Conteúdo/ODOC – A Polícia Federal indiciou o ex-presidente da Aprojosa Brasil, o produtor mato-grossense Antônio Galvan, pelos crimes de incitação pública à prática de delito e associação criminosa pelos atos antidemocráticos do dia 7 de Setembro  de 2021.

Na ocasião, aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) defendiam o fechamento de estradas e o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

A investigação foi aberta em 2021, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que detectou convocações por meio das redes sociais para as manifestações antidemocráticas marcadas para o dia 7 de Setembro, data em que se celebra o Dia da Independência do Brasil.

No indiciamento, a PF concluiu que os investigados se articularam para realizar atos contra o Estado democrático.

O inquérito foi enviado no mês passado para o procurador-geral da República, Paulo Gonet. Ele irá decidir se apresenta denúncia contra os acusados.

Se condenado, Galvan pode pegar de 1 a 3 anos de prisão por associação criminosa e de 3 a 6 meses por incitação pública, mais multa.

Além de Galvan, também foram indiciados outras 12 pessoas, entre elas, o deputado federal por Santa Catarina  Zé Trovão (PL) e o cantor Sérgio Reis.

Eles devem responder pelos delitos de incitação ao crime, associação criminosa e de tentar impedir o livre exercício dos Poderes.

Na época das manifestações, Zé Trovão foi alvo de mandado de prisão e ficou um mês foragido. No ano seguinte, ele foi eleito para o cargo de deputado federal. Atualmente, ele ainda usa tornozeleira eletrônica.

Fonte: odocumento

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