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Desvendando a ‘justiça climática’: descubra esse fenômeno bizarro

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A variabilidade climática, transformada no falso problema do “aquecimento global”, ou do remédio genérico “mudança climática”, já gerou muitas aberrações discutidas por uma vertente da sociedade que tende a ser mais psicodélica, como, por exemplo, obesidade e “aquecimento global”, violência doméstica e “aquecimento global” e até mesmo o descabido gênero e “aquecimento global”. Mas essas são apenas algumas amostras de um longo e insano leque de opções em que se relaciona qualquer coisa com as “mudanças climáticas”.

Dentro destas opções multivariadas, vimos recentemente na COP28 o bloco da “mudança climática e juízes”. Seguindo essa vertente, cabe a nós esclarecermos um outro movimento totalmente de cunho revolucionário emergente, conhecido por “justiça climática”. Tratamos esses termos sempre entre aspas para evitar que eles se tornem entidades consolidadas, como o falso “efeito-estufa”, “aquecimento global” e as próprias “mudanças climáticas”.

Antes de mais nada, precisamos explicar o conceito geográfico empregado pelos “justiceiros climáticos”, pois em seus discursos sempre veremos uma alusão ao chamado “Sul global”. Esta divisão geográfica de cunho marxista define a posição da maior parte dos países pobres do mundo, os subdesenvolvidos, que por um bom tempo foram iludidos de serem “em desenvolvimento” ou “emergentes”, como se estivessem saindo de uma catacumba profunda.

Enfim, esse “equador” fictício e tortuoso coloca a África e a América do Sul, Central e o México dentro do seu “Hemisfério Econômico e Social”, mas exclui a Austrália e a Nova Zelândia — embora com as administrações de partidos trabalhistas dos últimos anos, todos ligados à Agenda 2030 e ao Fórum Econômico Mundial, como a ex-primeira ministra neozelandesa Jacinda Kate Laurell Ardern, não tardarão a entrarem neste rol.

Nós já sabemos que as atividades humanas não são capazes de mudar o clima da Terra e que essa história de que certos gases presentes na atmosfera a façam funcionar como uma estufa é uma hipótese que não tem fundamento físico. Contudo, para variar, essa será a premissa da “justiça climática”. Segundo os seus defensores, os fenômenos que vemos ocorrerem na natureza, como furacões, inundações ou secas e estiagens, em muitas vezes, as pessoas mais atingidas seriam as comunidades pobres e marginalizadas, as quais teriam pouca responsabilidade pelas supostas “mudanças climáticas”.

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Por essa ótica, ficou claro que tudo o que foi criado para gerar riqueza, seja para uma sociedade ou povo que se classifique como pertencente a um país desenvolvido, ou empresas que se tornaram ricas neste processo de desenvolvimento, ou até mesmo as pessoas abastadas de grande sucesso — todo esse pacote é o grande causador do estado de “mudança climática” que estamos a viver no presente (que, teoricamente, já dura mais de 40 anos) e que acaba por prejudicar os pobres.

A “justiça climática” pretende criar uma associação entre a geração de riqueza das nações industrializadas e as empresas que viraram verdadeiros impérios com a queima de petróleo, gás e carvão, que foram utilizados no último século com a caótica variabilidade climática. Assim, o argumento da aplicação desta nova justiça implicaria na redistribuição de parte desta riqueza para aqueles que sofreriam com as consequências das “mudanças climáticas”.

O argumento é completamente falacioso logo de início. Isso porque as pessoas desprovidas de riquezas não sofrem os problemas relativos às intempéries do ambiente por causa das variações deste, mas porque se expõem ou habitam em áreas que cabem em seus orçamentos — e muitas destas, consideradas de maior risco. Ademais, vulnerabilidades ambientais não são seletivas. Dependendo dos quadros meteorológicos apresentados, por exemplo, questões sociais ou financeiras nada teriam a ver, como já observamos em históricos bastante recentes em diversos Estados das Regiões Sul e Sudeste do Brasil, bem como na Flórida, um dos Estados mais ricos dos EUA e do mundo, onde mais de 140 pessoas perderam a vida por quererem filmar um furacão CAT-4. Ou seja, a mazela de uma enxurrada, desabamento ou qualquer outra que seja, não faz distinção entre quem tem dinheiro ou não, bem como qualquer outra categoria que se queira alucinadamente criar.

Outro ponto relevante é acusar as grandes corporações e os magnatas mundiais, quando sabemos que muitos deles são os próprios financiadores destas questões ambientais que não fazem o menor sentido. Mas deixaremos para fazer essas associações no seu devido tempo.

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O papel das ONGs e dos globalistas

Agora notemos que esses ativistas do Sul global são os propagadores da “justiça climática” e tentam emplacar o termo para que a sociedade vá se acostumando com o que está por vir. De fato, ele passou a ser empregado por “pesquisadores” sociais, ONGs e os políticos do espectro da esquerda, criando um elo inexistente entre, veja bem, todas as injustiças relacionadas à sociedade, com os aspectos climáticos e ambientais — o que por si só, beiram ao ridículo.

Esee é o aspecto principal, dito por Asad Rehman, diretor-executivo da ONG War on Want. Segundo ele, “consertar o clima só é possível se também corrigirmos todas as outras desigualdades que existem, porque o clima não só reforça todas essas coisas, mas também as amplifica — e é uma expressão dessas coisas”. A psicose marxista fica evidente quando se relaciona qualquer coisa que ocorra como problemas da sociedade com a variabilidade climática. É completamente ilógico e insano.

O movimento tem raízes no chamado “racismo ambiental”. O professor Robert Bullard, da Universidade do Sul do Texas, considerado o “pai da justiça ambiental”, disse o seguinte: “Seja por desígnio consciente ou por negligência institucional, as comunidades negras em guetos urbanos, em ‘bolsões de pobreza’ rurais ou em reservas de nativos americanos economicamente empobrecidas enfrentam algumas das piores devastações ambientais do país”.

Essas questões foram tratadas na Primeira Cúpula Nacional de Liderança Ambiental de Pessoas de Cor em 1991, onde os participantes, olhem só, apresentaram os 17 princípios do que seria uma “justiça ambiental”. Tais princípios tinham um cunho muito mais metafísico do que prático, pois traziam percepções indígenas do meio ambiente para firmar “a sacralidade da ‘Mãe Terra’, a unidade ecológica e a interdependência de todas as espécies, e o direito de estar livre da destruição ecológica”. Novamente vemos o cunho espiritual da coisa, com adoração à Gaia — a criação, deixando de lado o Criador. Além disto, deveríamos nos questionar se seria apenas coincidência termos também 17 objetivos do “desenvolvimento sustentável”.

Até aquele momento, em 1991, não tivemos menção às “mudanças climáticas”, pois a moda ainda não estava tão evidente, tendo em vista que o “buraco na camada de ozônio” fazia mais alarde e que o painel do clima, o IPCC, tinha acabado de se estabelecer em 1988. Contudo, nos anos seguintes, diversas organizações com uma perspectiva anticapitalista e de justiça global em questões, como dívida, comércio e o estabelecimento da própria globalização começaram a assumir um maior interesse pelas supostas alterações climáticas. Eles reformularam a questão, trocando o “problema ambiental”, muitos deles passíveis das realidades, como água contaminada e falta de saneamento, por “problema climático”.

Em suma, trocou-se a realidade pela ficção. Essa é a forma de se cooptar o discurso e as mentes, especialmente dos jovens, desvirtuando-os da realidade, substituindo os identificados problemas reais e as possíveis soluções, por problemas fantasiosos, sem nexo e que requerem malabarismos gigantescos. Estes, no finam, deixarão eles mesmos muito mais mergulhados nos problemas reais que pararam de ser apontados.

Um ponto curioso da seletividade dos problemas relativos às “mudanças climáticas” também é trazido pelos justiceiros. Como é um cesto cujo arcabouço teórico é vazio, desde que se popularizou na década de 1990, qualquer coisa pode ser colocada como “justiça climática”, pois sua amplitude não é delimitada. Desta forma, o termo também passou a abranger a suposta distribuição desigual de impactos numa variedade de grupos, incluindo indígenas, pessoas de cor, mulheres e pessoas com deficiência. Isso não faz o menor sentido!

Povos indígenas sempre estiveram expostos às condições ambientais e não seria uma elevação de 1,5oC da média global de temperatura do ar que os faria sofrer qualquer coisa. O mesmo se aplica para os grandes fenômenos atmosféricos que foram endeusados por eles próprios, pois até alguns nomes foram herdados de sua cultura (Furacão e Huracan, um dos maiores deuses do panteão Maia).

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Pessoas de cor teriam mais problemas com o calor? Ao que parece esqueceram propositalmente quais são as condições na África, continente original destas pessoas. Quanto às mulheres, quais seriam os problemas? — o leitor deve estar se perguntando. Pois bem, pasmem, mas já vimos “trabalhos científicos” que afirmam que a violência contra a mulher será maior por causa do “aquecimento global”. Os argumentos giram ao redor da suposta situação em que os homens chegariam em casa, estapafúrdios por causa do calor, e partiriam para brigar com as suas esposas para descontar a raiva adquirida na volta do trabalho por causa de trânsito, coletivos e trens lotados etc. Assim, vemos que um real problema de transporte urbano e a total falta de planejamento dos políticos incompetentes de plantão é dissimulado pelo “aquecimento global” e transmutado para uma outra pauta.

Esses foram alguns pontos que englobam o termo de grande amplitude e da pauta dos justiceiros, mas ainda temos coisas muito mais problemáticas que se referem inclusive aos aspectos de herança e a sua negação. No próximo artigo ainda veremos quais são as pretensões dos defensores da “justiça climática” e como seus objetivos entram em conflito com o que eles mesmos pregam e pedem para que seja aplicado à sociedade, quando realizarmos a análise entre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, trazidos pela ONU, com patrocínio dos falsos filantropos globalistas e o Fórum Econômico Mundial, juntamente do que os justiceiros almejam. O paradoxo ficará evidente para todos. Quem vence essa briga e quem perde? Até lá.

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Fonte: revistaoeste

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