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Mulher presa por participação em homicídio ligado a facção em Sorriso: entenda o caso

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Fernanda Bittencourt Schmidt, conhecida como “Maitê”, foi presa nesta segunda-feira (8) em Sorriso por participação direta no homicídio de Euler Ramon Bastos dos Santos, morto a tiros em frente à vidraçaria onde trabalhava.

A captura ocorreu após o cumprimento de mandado de prisão expedido contra a investigada, apontada como integrante da facção que planejou e executou o ataque na tarde de terça-feira (3), na rua Lupicínio Rodrigues, no bairro Bela Vista.

Segundo informações da Polícia Civil, o grupo responsável pela execução teria organizado toda a ação com apoio de membros da mesma facção criminosa que atua em Mato Grosso. Os disparos foram efetuados logo após a chegada da vítima ao local de trabalho, sem chance de defesa.

De acordo com a Delegacia Regional de Sorriso, a prisão de Maitê reforça a linha de investigação que aponta o envolvimento de diversos integrantes da organização no homicídio. A corporação intensificou as buscas pelos demais suspeitos identificados ao longo do inquérito.

Entre os investigados estão Lucas da Silva de Jesus (“Biro”), Cleverton Guimarães Nascimento (“Crê”), Ronbaldo Tossati (“Xuxui”) e Marcos Vinícius Nascimento Silva e Silva (“Vini”). Todos possuem mandados de prisão por crimes como homicídio qualificado, roubo e atuação em organização criminosa.

Os investigadores afirmam que o grupo permanece foragido e possivelmente recebe suporte logístico de comparsas em diferentes pontos da região, o que tem dificultado a localização imediata dos suspeitos. A polícia mantém equipes em diligências para tentar cercar eventuais rotas de fuga.

Conexões com outro homicídio investigado

As apurações também buscam entender a relação entre o assassinato de Euler e a morte de Everton Gabriel Khel Maiolli, de 24 anos, ocorrida em 20 de novembro. Conforme explicou o delegado Bruno França, líderes da facção realizaram um “julgamento” virtual por videochamada após suspeitarem que Everton comercializava drogas para um grupo rival.

Com o “veredito” definido, um amigo da vítima — também ligado à facção — foi encarregado de cumprir a decisão. Everton foi torturado, agredido, asfixiado e teve o corpo queimado, sendo encontrado com sinais evidentes de violência. Um jovem de 21 anos acabou preso no dia 26 de novembro por participação no crime.

Desdobramentos da investigação

A Polícia Civil mantém diligências para localizar os foragidos e investigar novas conexões entre os dois homicídios. O trabalho segue concentrado em identificar a cadeia de comando da facção e o papel de cada integrante nas execuções. Conforme informações repassadas pela corporação, novas prisões podem ocorrer nos próximos dias conforme avançam as análises de telefonia e depoimentos já colhidos.

Fonte: Polícia Civil

Fonte: cenariomt

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