No coração do Pantanal mato-grossense, um encontro selvagem e emocionante fez brilhar os olhos de turistas e amantes da natureza. A protagonista? A famosa onça-pintada batizada de Nina, que foi flagrada nesse sábado (10) caminhando com dois filhotes fofíssimos pelas margens de um rio próximo ao município de Poconé, a 104 km de Cuiabá.
O registro foi feito por ninguém menos que o biólogo e guia de turismoMarcos Ardevino, durante um safári fotográfico com visitantes dos Estados Unidos e da Tanzânia. “Ficou todo mundo emocionado com a experiência”, contou Marcos, ainda encantado com a cena. “É algo que a gente nunca esquece. O Brasil é um país abençoado!”
Turistas se emocionam ao ver onça ‘Nina’ e seus filhotes no Pantanal mato-grossense
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Onça-pintada aparece com filhotes e vira estrela do ecoturismo em Poconé
Famosa entre biólogos, fotógrafos e guias da região, Nina já é uma “celebridade pantaneira”, mas essa foi a primeira vez que alguém conseguiu registrar seus filhotes, que aparentam ter cerca de seis meses. E como manda a etiqueta felina, os pequenos seguiram a mãe com toda a graciosidade (e curiosidade!) que só os filhotes de onça têm.
Segundo o gestor ambiental Ailton Lara, os primeiros meses de vida são cruciais para a formação dos pequenos felinos. “Nos três primeiros meses, eles dependem exclusivamente do leite da mãe. Depois, começam a aprender a caçar. Aos dois anos, seguem a vida por conta própria”, explica.
Apesar de se tornarem independentes, os laços familiares não desaparecem. “As fêmeas geralmente permanecem no território da mãe. Já os machos vão conquistar novos espaços, mas podem se reencontrar com a mãe depois de adultos, e tudo corre bem”, completa Lara.
A cena, embora rara, tem se tornado mais frequente graças à preservação do bioma e ao turismo responsável. Ataques de onças a humanos são extremamente raros, segundo especialistas, e a convivência pacífica é cada vez mais um símbolo da harmonia possível entre o homem e a natureza.
E quem teve o privilégio de viver esse momento certamente voltou pra casa com uma história digna de documentário da vida selvagem — e o coração aquecido pela beleza bruta do Pantanal.
Fonte: cenariomt
