O Censo Demográfico 2022: Indígenas – Alfabetização, registros de nascimentos e características dos domicílios, divulgado nesta sexta-feira (4) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostrou que 1,1 milhão de indígenas brasileiros vivem em condição precária de saneamento.
Esse dado é relacionado a abastecimento de água, destinação de esgoto ou destinação do lixo.
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Ao todo, são 342,1 mil domicílios onde 1,1 milhão de indígenas, vivem em condições precárias, ainda que estejam morando nas cidades e terras demarcadas.
Foram analisados:
- saneamento;
- a ausência de abastecimento de água canalizada até o domicílio proveniente de rede geral;
- poço;
- fonte;
- nascente ou mina;
- ausência de destinação do esgoto para rede geral, pluvial ou fossa séptica;
- ausência de coleta direta ou indireta por serviço de limpeza.
Quando o recorte é regional, o Centro-Oeste representa um dado preocupante, já que 99% dos domicílios em que habitam indígenas têm, pelo menos, uma situação de precariedade, seja água ou esgoto. Isso representa cerca de 96 mil pessoas nessa condição.
Retrato brasileiro
No Brasil, a cobertura da rede geral de distribuição de água e esgoto aumentou entre 2010 e 2022. Todavia, as desigualdades evidenciadas pelo senso persistem principalmente quando as residências com pelo menos um indígena nas terras indígenas são comparadas aos números do total da população brasileira.
![Mais De 1 Milhão De Indígenas Vivem Em Condições Precárias, Alerta Ibge 2 CENSO indigenas saneamento 01](https://media.primeirapagina.com.br/pp-prod-container/2024/10/CENSO-indigenas-saneamento-01.png)
Em suas terras demarcadas, 44,7% dos moradores indígenas não têm coleta de lixo direta ou indiretamente. Além disso, 21,8% dos domicílios indígenas não têm banheiro.
Fonte: primeirapagina