Um homem de 28 anos foi assassinado em Mato Grosso após sua tatuagem de Tio Patinhas — associada ao PCC — despertar a atenção de criminosos em Várzea Grande. O crime ocorreu em agosto deste ano, quando ele, a esposa e o filho de um ano foram sequestrados no bairro Jacarandá.
A mulher e o bebê foram liberados, enquanto o homem foi torturado e morto. Segundo a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a tatuagem indicava suposta ligação com o PCC, o que teria agravado a situação.
O assassinato aconteceu quando ele tentou observar movimentações da facção contra outra pessoa. Ao ser reconhecido pelas tatuagens, foi interrogado e, após tentar fugir, acabou morto. De acordo com a investigação, “as tatuagens chamaram a atenção, especialmente a do Tio Patinhas, e a situação escalou rapidamente após a tentativa de fuga”.
Embora tivesse histórico criminal, as autoridades afirmam que ele havia se afastado do crime e trabalhava como açougueiro. Não foram encontrados indícios de envolvimento recente com facções, indicando que o homem buscava recomeçar. A violência do assassinato, que envolveu tortura, reforçou a brutalidade da ação criminosa.
Em resposta, foi desencadeada a Operação Ditadura Faccional CPX para localizar os suspeitos. Até o momento, seis foram presos, quatro seguem foragidos e um morreu em confronto com a polícia. O caso evidencia a crescente tensão entre facções em Várzea Grande e o impacto direto sobre famílias da região.
A morte do homem mostra como conflitos entre organizações criminosas atingem indivíduos que tentam mudar de vida. As investigações continuam para capturar todos os envolvidos e evitar novos ataques.
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Fonte: cenariomt
