Uma ação integrada entre forças policiais, mobilizou unidades de segurança de Mato Grosso e São Paulo nesta quarta-feira (14), resultandona prisão de 13 integrantes de um grupo criminosoresponsável por furtar R$ 300 mil de um caixa eletrônicono município de Sorriso.
Batizada de Chave Mestra, a ofensiva cumpriu 38 mandados judiciais, incluindo prisões, buscas e bloqueios de contas bancárias. O grupo, originário do Estado de São Paulo, é acusado de integrar uma organização criminosa especializada no arrombamento de terminais de autoatendimento bancário.
Ação planejada e execução discreta
O crime aconteceu em agosto de 2024, quando dois suspeitos, disfarçados com uniformes, acessaram o prédio da prefeitura de Sorriso e violaram um caixa eletrônico localizado no local. Um terceiro comparsa dava cobertura à ação. A camuflagem como técnicos de manutençãofoi estratégica: o terminal frequentemente apresentava falhas, o que reduziu a desconfiança no momento da abordagem.
Após o furto, o montante foi distribuído em diferentes contas bancárias, dificultando o rastreamento dos valores. A investigação identificou toda a logística do crime, desde o deslocamento entre São Paulo e Mato Grosso até a divisão de tarefas dos envolvidos.
Investigações e mandados
A operação foi coordenada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO)em parceria com a Delegacia de Polícia de Sorrisoe apoio da Polícia Civil de São Paulo, por meio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC).
Entre os mandados cumpridos estão:
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13 prisões, sendo seis preventivas e sete temporárias;
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10 mandados de busca e apreensão;
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15 mandados de sequestro de bens, incluindo bloqueios de contas bancárias em São Paulo, Mauá e Araraquara.
Desdobramentos
Todos os investigados são de São Paulo e foram indiciados pelos crimes de furto qualificado, lavagem de dinheiro e organização criminosa. As autoridades destacam que as investigações permitiram identificar o papel de cada integrantena estrutura do crime, reforçando o cerco a organizações que atuam de forma interestadual.
O caso reforça a atenção das forças de segurança para práticas criminosas sofisticadas que têm Mato Grosso como alvo, especialmente em ações que envolvem tecnologia, disfarce e movimentação financeira coordenada.
Fonte: cenariomt