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Gripe aviária em Cuiabá: autoridades mobilizadas e vigilância sanitária reforçada

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As autoridades sanitárias brasileiras intensificaram as ações de monitoramento após a confirmação de um caso isolado de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em uma propriedade rural com aves domésticas de subsistência, localizada em Cuiabá, capital de Mato Grosso.

A confirmação do diagnóstico foi realizada pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) de Campinas (SP), unidade de referência nacional para análises desse tipo, e comunicada oficialmente pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Em nota, o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) esclareceu que o foco não oferece risco à saúde humana, tampouco compromete o consumo de carne de frango ou ovos. O órgão reforçou ainda que o episódio é pontual e não envolve a avicultura comercial, setor estratégico para a economia do estado.

Assim que a suspeita foi confirmada, equipes do Indea-MT colocaram em prática os protocolos previstos no Plano Nacional de Contingência para Influenza Aviária. Aproximadamente 30 servidores passaram a atuar na propriedade, com a instalação de barreiras sanitárias para restringir o trânsito de pessoas, animais, veículos e materiais.

Como medida preventiva, todas as aves do local foram submetidas a abate sanitário, seguido de procedimentos rigorosos de limpeza e desinfecção. Paralelamente, teve início uma ação de vigilância ativa em propriedades localizadas em um raio de três quilômetros da área afetada.

O registro em Cuiabá se soma a outros casos esporádicos de gripe aviária no Brasil, que desde a introdução do vírus no país têm ocorrido principalmente em aves silvestres migratórias e, em menor escala, em criações domésticas de fundo de quintal. Esses focos são considerados de baixo impacto sanitário e comercial, justamente por não envolverem sistemas intensivos de produção.

Até o momento, o Brasil mantém o status de país livre de gripe aviária em granjas comerciais, condição essencial para a continuidade das exportações de carne de frango e derivados. Esse reconhecimento internacional permanece válido enquanto não houver confirmação da doença em plantéis comerciais — cenário que não se aplica ao caso registrado em Mato Grosso.

O Mapa informou que a vigilância segue reforçada em todo o território nacional, especialmente em áreas com circulação de aves migratórias e em regiões com criações domésticas.

🥩 Consumo seguro e orientação aos criadores

As autoridades reiteram que a influenza aviária não é transmitida pelo consumo de carne de frango ou ovos devidamente inspecionados.

A recomendação aos produtores, sobretudo aqueles que mantêm aves de subsistência, é adotar medidas rigorosas de biosseguridade, evitar o contato das criações com aves silvestres e comunicar imediatamente qualquer suspeita de doença aos órgãos oficiais.

A avaliação técnica é de que, apesar de exigir atenção e acompanhamento contínuo, a situação em Mato Grosso permanece sob controle, sem reflexos no abastecimento interno nem no comércio internacional.

Fonte: cenariomt

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