O ministro da Justiça, , recebeu instruçÔes do governo do presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva para combater a propagação de âinformaçÔes falsasâ sobre as medidas de auxĂlio Ă s vĂtimas das enchentes no Rio Grande do Sul.
Para o colunista Francisco Leali, do jornal O Estado de S. Paulo, tal medida âcumpre seu papel polĂtico de o Executivo mostrar-se intolerante e duro contra quem aposta no caosâ. O jornalista pondera, no entanto, que âelevar o grau para considerar postagens crime pode ser um presente para a turma que deixou o poder e precisa manter aceso o embate polarizadoâ.
Um documento do PalĂĄcio do Planalto ordenou que a investigasse indivĂduos e perfis em redes sociais que disseminam o que o governo Lula considera ânarrativas desinformativas e criminosasâ. Uma lista com 11 alvos foi entregue Ă PF, o que desafiou a instituição a verificar a gravidade das acusaçÔes.
Entre os investigados estĂĄ o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente , que criticou a lentidĂŁo da resposta governamental Ă s enchentes. Outro caso mencionado Ă© o de um perfil anĂŽnimo que descreveu a tragĂ©dia como uma âcalamidade orquestradaâ para impor âmedidas de controle socialâ.
A lista de alvos do governo Lula tambĂ©m menciona um perfil com publicaçÔes de vĂdeos militares que, alĂ©m de postar sobre o conflito na UcrĂąnia, publicou uma mensagem, agora deletada, que fazia uma sĂĄtira das enchentes. Nas publicaçÔes, comparou veĂculos militares a submarinos. Outros alvos incluem perfis que duvidaram da eficĂĄcia do auxĂlio das Forças Armadas ao Estado.
Fonte: revistaoeste