Na sequência, explicou que apenas duas unidades permanecerão sob gestão direta do governo: os hospitais regionais de Rondonópolis (212 km de Cuiabá) e de Sorriso (400 km de Cuiabá).
Durante a inauguração do Hospital Central, realizada nesta sexta-feira (19), unidade que pretende se tornar a maior referência em atendimentos de alta complexidade em Mato Grosso e que funcionará sob gestão de OSS comandada pelo Hospital Albert Einstein, o governador revelou o desejo de aplicar o mesmo modelo aos demais hospitais da rede.
“Nós aqui temos clareza de que caminhar para a contratação de Organizações Sociais de Saúde é fundamental”.
Em sua fala, Mauro Mendes relembrou que, ao longo de seu primeiro mandato, enfrentou períodos turbulentos na Saúde, como a pandemia da Covid-19, quando investimentos precisaram ser redirecionados para garantir o atendimento à população. Superada essa fase, destacou que, em conjunto com o secretário Gilberto Figueiredo (União), foi planejado um “boom” de investimentos na pasta, que culminou em entregas neste ano e demais resultados para 2026.
Como exemplo dos proveitos, citou o próprio Hospital Central, que passará a funcionar em 19 de janeiro e os hospitais regionais de Tangará da Serra, Alta Floresta, Juína e Confresa, previstos para serem entregues no próximo ano. Segundo ele, todas essas unidades seguirão o mesmo modelo de gestão, por meio de gerência por OSS, com exceção de duas unidades que já operam.
“Ao caminhar para a busca de parceiros privados, o Estado se especializará em controle e avaliação pelo planejamento que nós fizemos. E obviamente os próximos governadores terão liberdade junto a isso, nós ficaríamos apenas com dois hospitais sobre a nossa responsabilidade, o de Sorriso e o de Rondonópolis”, argumentou.
Questionado sobre os motivos que levaram essas unidades a ficarem fora do modelo, o governador afirmou que as definições foram técnicas e consideraram a necessidade de o Estado manter a capacidade de gestão caso alguma OSS apresente falhas, além do fato de esses hospitais contarem com um grande contingente de servidores efetivos.
“Nós não podemos deixar de lado essa expertise e experiência de gerenciar hospitais. Em algum momento, ao longo da nossa história, se alguma dessas contratações tiver algum problema na execução operacional, a Secretaria mantém esse know-how de fazer esse gerenciamento”, finalizou.
O Hospital Central passará a atender a população mato-grossense a partir de 19 de janeiro.
Governo aposta em OSS para gerir hospitais e manterá só duas unidades sob controle direto pic.twitter.com/MOvl6hW34R
— Leiagora Portal de Notícias (@leiagorabr) December 19, 2025
Fonte: leiagora






