O primeiro-ministro britânico, apresentou nesta segunda-feira, 12, o seu novo plano para conter a imigração no .

| Foto: Ian Vogler/Pool via REUTERS
A proposta do governo do , de esquerda, prevê uma redução do número de estrangeiros, maiores controles na fronteira, restrições para vistos de residência, de trabalho, de estudo e para familiares.
Um endurecimento das regras que chega após a derrota eleitoral que os trabalhistas sofreram nas últimas eleições administrativas em favor do partido anti-imigrantes , liderado por .
Na Grã-Bretanha, de fato, grande parte da opinião pública está convencida de que a onda de imigração dos últimos anos sobrecarregou os serviços públicos e alimentou tensões étnicas em algumas regiões do país. Uma das principais razões que levaram ao referendo sobre o , culminando com a decisão de deixar a em 2016.
Durante uma entrevista coletiva na sede do governo, em , Starmer anunciou seu plano ao salientar como a Grã-Bretanha corre o risco de se tornar “uma ilha de estrangeiros” e, portanto, chegou a hora de ” finalmente retomar o controle de nossas fronteiras”.
O objetivo é combater as gangues criminosas de traficantes que organizam as viagens para chegar ao Reino Unido. O completo oposto da política de “fronteiras abertas” de governos anteriores.
Atualmente, mais de 1 milhão de chegam em média por ano ao . Desse total, apenas 50 mil são ilegais que desembarcam pelo Canal da Mancha, vindos da Europa continental.
Para o primeiro-ministro trabalhista, o objetivo é “reduzir significativamente” a imigração no país.
As palavras mais duras jamais pronunciadas por um líder político da britânica. E que as associações de apoio aos migrantes imediatamente rotularam como “vergonhosas e perigosas”.
Alguns parlamentares do Partido Trabalhista, o mesmo de Starmer, definiram o discurso de seu primeiro-ministro como “desumanizante e divisor”.
Por outro lado, o partido de disse que “finalmente está nos ouvindo e aprendendo conosco”.
O que muda nas regras para imigrantes no Reino Unido
Em termos concretos, para obter um visto de residência no será necessário demonstrar um conhecimento avançado da língua inglesa, mesmo por parte dos familiares dos imigrantes, além de ter um diploma para empregos qualificados, enquanto a contratação no exterior de cuidadores de idosos e faxineiros será bloqueada.
Ao mesmo tempo, o período necessário para obter a residência permanente, o primeiro passo para a cidadania, será aumentado de cinco para dez anos.
O governo abrirá uma exceção para os que contribuírem significativamente com a sociedade britânica, como médicos e engenheiros.
Para “morar no não é um direito, é um privilégio que todos devem trabalhar para ganhar”.
O primeiro-ministro também questionou se a imigração beneficia o crescimento econômico e reiterou que os imigrantes devem se integrar à sociedade.
“A faz parte da história nacional da “, disse, “mas eles devem se comprometer a se integrar e aprender nossa língua.”
Fonte: revistaoeste