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Economia

Grupo suíço adquire empresa de logística brasileira por R$ 4,4 bilhões

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A Wilson Sons, uma das maiores empresas de logística do Brasil, tem um novo controlador. A empresa foi vendida para a Shipping Agencies Services (SAS), uma subsidiária do grupo MSC, com sede na Suíça. Pelo acordo, a SAS pagará R$ 4,352 pelo equivalente a 56,47% do capital da companhia brasileira.

O negócio ainda será submetido à aprovação do Conselho Administrativo de Econômica (Cade) e da . A expectativa é que a operação seja durante o segundo semestre de 2025.

A Wilson Sons detém, conforme informações de sua página na internet, terminais de contêineres na Bahia e no Rio Grande do Sul; 80 rebocadores — que, segundo a empresa, compõem a “maior e mais potente frota do país”; 23 embarcações de apoio offshore com bandeira brasileira; duas bases de apoio offshore na Baía de Guanabara (RJ); um centro logístico alfandegado em Santo André (SP); dois estaleiros no Guarujá (SP); além de serviços de logística internacional para mais de 70 países e uma das maiores agências marítimas independentes do Brasil.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa destaca que o preço de aquisição do acordo fechado com a SAS equivale a um preço por R$ 17,50, ligeiramente abaixo da cotação do papel no fechamento do pregão da última sexta-feira, 18, de R$ 17,85.

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O pronunciamento da Wilson Sons

Segundo a empresa, o negócio permite que a Wilson Sons pague aos seus acionistas os dividendos aprovados pelo conselho de administração em 11 de outubro; e continue pagando dividendos em reais equivalentes a até US$ 22 milhões por trimestre durante o período anterior ao fechamento da operação, sujeito em qualquer caso à Wilson Sons gerar lucros suficientes no respectivo trimestre.

Caso a Wilson Sons pague dividendos que excedam o valor permitido, haverá uma redução proporcional do preço de compra devido ao vendedor.

Terminal de contêineres do Rio Grande do Sul da Wilson SonsTerminal de contêineres do Rio Grande do Sul da Wilson Sons
Terminal De Contêineres Do Rio Grande Do Sul | Foto: Divulgação/Wilson Sons

Uma vez concluído, o negócio resultará na venda das ações de controle, e o comprador realizará uma oferta pública de aquisição das ações de emissão da companhia remanescentes, pelo mesmo preço e nas mesmas condições oferecidas ao vendedor.

Conforme o fato relevante, o vendedor foi assessorado pelo BTG Pactual (assessor financeiro), Slaughter and May (assessor jurídico de lei inglesa), Pinheiro Guimarães Advogados (assessor jurídico de lei brasileira) e Peel Hunt (assessor financeiro e intermediário do Reino Unido).


Redação , com informações da Agência Estado

Fonte: revistaoeste

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