Quem nunca mordeu uma esfiha quentinha e pensou: “Meu Deus, que recheio perfeito!”? Pois é, a escolha da carne para esfiha é o que realmente faz diferença no resultado.
Não adianta ter uma massa macia se o recheio fica seco, pesado ou sem graça. E olha… cada corte pode trazer uma experiência totalmente diferente, seja na suculência, no sabor ou até na textura final. E então, quer aprender como arrasar? Vem comigo!
Qual a melhor carne para esfiha?
A grande dúvida de quem se aventura a preparar esfirras em casa é: qual carne escolher? A resposta não é única, mas existem cortes que funcionam melhor porque equilibram gordura e maciez.
O ideal é que o recheio fique úmido, mas não oleoso, e que a carne não seque no forno.
Algumas opções mais usadas:
- Patinho: magro, leve e com sabor suave. Bom para quem prefere um recheio menos gorduroso, mas precisa de cuidado para não ressecar.
- Acém: saboroso e com uma quantidade de gordura que deixa a esfiha bem úmida. Ótima pedida para quem gosta de intensidade.
- Fraldinha: tem fibras mais soltas e boa suculência, garantindo um recheio macio.
- Coxão mole: versátil, com sabor suave e boa textura. Funciona bem misturado a cortes mais gordurosos.
Dica de ouro: muitas vezes, a melhor saída é misturar cortes. Um exemplo clássico é unir patinho (mais magro) com acém (mais gorduroso), conseguindo equilíbrio top.
No fim, a melhor carne para esfiha vai depender do resultado que você busca. Quer um sabor mais marcante? Vai de acém ou fraldinha. Prefere algo mais leve? O patinho é a escolha certa.
Receita de esfiha aberta tradicional
Ingredientes da massa
- 500 g de farinha de trigo
- 10 g de fermento biológico seco
- 1 colher de sopa de açúcar
- 1 colher de chá de sal
- 250 ml de água morna
- 3 colheres de sopa de óleo
Ingredientes do recheio
- 500 g de carne moída (patinho + acém é uma ótima mistura)
- 1 cebola média bem picada
- 2 tomates sem sementes em cubinhos
- Suco de 1 limão
- Sal e pimenta-do-reino a gosto
- Hortelã fresca picada a gosto
Modo de preparo:
- Antes de tudo, em uma tigela, misture a farinha, o açúcar e o sal.
- Em seguida, acrescente o fermento e, aos poucos, a água morna e o óleo, mexendo até formar uma massa macia.
- Sove por cerca de 10 minutos, cubra e deixe descansar até dobrar de volume (aprox. 1 hora).
- Enquanto isso, prepare o recheio: misture a carne moída crua com cebola, tomate, limão, sal, pimenta e hortelã. Leve à geladeira por 30 minutos.
- Abra então pequenas porções da massa em discos, recheie com a mistura de carne e modele no formato de esfiha aberta.
- Por fim, coloque em assadeira untada e asse em forno preaquecido a 200 °C por 20-25 minutos, até a massa dourar levemente.
Quanto de carne usar por esfiha?
Muita gente se perde na quantidade de carne para esfiha e acaba com elas murchas ou estouradas (no caso das versões fechadas). Para não errar, siga essa média:
- Esfihas pequenas (lanche): 25 a 30 g de carne por unidade.
- Esfihas médias (tamanho tradicional): 40 a 50 g de carne.
- Esfihas grandes (mais robustas): até 70 g de carne.
Dica prática: sempre pese algumas unidades no começo do preparo. Depois, você já pega o jeito e consegue fazer no “olhômetro” sem desperdício.
No final, lembre-se: esfihas precisam de recheio generoso, mas sem exageros. O equilíbrio garante o sucesso.
Como evitar que a esfiha fique seca no forno?
Para evitar isso, dá pra adotar algumas práticas simples:
- Misture cortes magros com gordurosos: só patinho pode ressecar, mas se juntar acém ou peito, a carne para esfiha ganha suculência.
- Use tomate no recheio: além de sabor, solta líquidos que ajudam a manter a carne úmida.
- Não asse por tempo demais: esfihas pequenas assam rápido, em torno de 20 minutos. Passou disso, a massa endurece e a carne perde umidade.
- Evite rechear com carne já refogada: parece prático, mas tende a secar no forno. O ideal é usar a carne crua temperada.
Com esses cuidados, suas esfihas ficam úmidas por dentro, com a carne suculenta, e a massa douradinha por fora.
Vale lembrar: cada forno é diferente, então é importante observar o ponto. Se a massa já está dourada e a carne firme, é hora de tirar.
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Conclusão
Em resumo, quando o assunto é carne para esfiha, o segredo é pensar no conjunto: sabor, textura, gordura e umidade. Nem sempre o corte mais magro vai entregar o melhor resultado.
Uma mistura bem pensada de patinho com acém ou fraldinha pode ser tudo o que a sua receita precisa. Se quiser variar, o pernil suíno bem temperado entra como um coringa surpreendente.
E o mais importante: capriche no tempero, respeite o tempo de forno e fique de olho na textura do recheio. Assim, sua esfiha vai sair do forno com recheio molhadinho, massa leve e aquele cheirinho que ninguém resiste.
Até a próxima!
Fonte: espetinhodesucesso