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Como criar um negócio de doces inspirado nas tradições da avó cuiabana: uma história de sucesso!

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Foi na cozinha de casa e observando a avó confeitar bolos de festa que a cuiabana Gisllayne Victoria de Almeida Guimarães começou a aprender as primeiras receitas. Ela ainda se lembra do cheiro de massa assando e das cores vivas dos glacês usados pela avó para decorar os bolos que fazem parte de sua memória afetiva. Anos depois, esses momentos se tornaram inspiração para o caminho que ela trilha atualmente com a Gi Doces, pequeno negócio de encomenda e entrega de doces, que funciona em Cuiabá.
 

Hoje, mãe de duas meninas e estudante de Gastronomia, ela encontrou nos doces não apenas uma fonte de renda, mas também uma forma de expressão e realização pessoal. Para ela, as lembranças da avó são mais do que um ponto de partida.
“Eu ficava sentada só olhando ela confeitar. Aquilo me encantava. Eu não entendia muito, mas achava lindo o cuidado com cada detalhe”, recorda.
Hoje, aos 25 anos, dividindo a rotina entre os cuidados com as filhas — uma de 9 anos e outra de apenas 8 meses — e o trabalho em casa, ela conseguiu transformar o que era um hobby em negócio.
O início foi tímido. Em meio às tarefas da casa e da rotina de mãe, começou a fazer doces para familiares e amigos próximos. Com o incentivo da filha mais velha, que gostava de ajudar a confeitar cupcakes e mexer coberturas, percebeu que havia um potencial de crescimento.
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“Eu sempre gostei de fazer, mas nunca tinha imaginado que poderia virar renda. Foi a maternidade que me fez pensar em dar esse passo. Eu queria estar perto das minhas filhas e, ao mesmo tempo, conseguir ajudar no sustento de casa”, explicou ao . 
Antes de apostar no negócio, ela trabalhou com o marido em uma peixaria tradicional na comunidade São Gonçalo Beira Rio, onde produzia pratos prontos como mojica, pirão e lasanhas de peixe. A experiência, ainda que distante da confeitaria, a ajudou a ganhar prática em organização, atendimento e no contato direto com clientes.
Quando decidiu seguir com os doces, já tinha mais clareza sobre como transformar o talento pessoal em empreendimento. Há três meses, formalizou o negócio, tirou o CNPJ e passou a investir em encomendas e produtos de pronta-entrega, como brownies, bolos de pote, cupcakes e mini donuts.
O bolo de ninho com morango logo se tornou carro-chefe. A cada encomenda entregue, a confiança foi crescendo, assim como a rede de clientes.
Agora, a empreendedora se prepara para entrar em plataformas de delivery, como o iFood, e aposta em embalagens personalizadas para diferenciar sua produção. “Quero que cada pessoa que receba um doce meu sinta o cuidado e o carinho que coloco em cada detalhe, porque isso é algo que aprendi vendo minha avó fazer”, destaca.
O desafio maior, no entanto, está em conciliar os papéis. Entre a rotina intensa com a bebê, que demanda atenção em tempo integral, e a filha mais velha, que já ajuda em pequenas tarefas, o tempo se divide em blocos apertados.
Ela planeja montar um pequeno ateliê de confeitaria em um espaço da própria casa. O objetivo é profissionalizar ainda mais a produção e, em médio prazo, abrir um ponto físico para atender encomendas maiores e diversificar o cardápio.
“Sonho muito com a minha confeitaria, sabe? Ter um lugarzinho bem arrumadinho, do meu jeitinho. O meu plano, assim, que é… claro que pegar um lugar, assim, de começo é difícil, né? Na cozinha de casa, querendo ou não, também fica complicado, né? Você vai começando e aí Deus vai abençoando. Quando você vê, já não tem mais espaço”.
 

Fonte: Olhar Direto

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