O comércio varejista brasileiro registrou queda de 0,4% no volume de vendas em abril de 2025, na comparação com o mês anterior, interrompendo uma sequência de três altas mensais. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC).
Apesar do recuo pontual, o setor acumula desempenho positivo em diversos recortes: alta de 0,3% no trimestre encerrado em abril, 4,8% frente a abril de 2024, 2,1% no acumulado do ano e 3,4% em 12 meses.
Entre as atividades que puxaram a retração mensal estão: combustíveis e lubrificantes (-1,7%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,3%), hiper e supermercados (-0,8%) e móveis e eletrodomésticos (-0,3%).
Na contramão, quatro segmentos registraram crescimento: livros, jornais, revistas e papelaria (1,6%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (1%), tecidos, vestuário e calçados (0,6%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,2%).
A receita nominal do comércio varejista também apresentou ligeira variação positiva de 0,1% na comparação mensal. Já na comparação com abril de 2024, o avanço foi de 11,5%. O acumulado do ano aponta crescimento de 8,2%, enquanto o acumulado em 12 meses chegou a 8,7%.
Desempenho do varejo ampliado
O varejo ampliado, que inclui veículos e materiais de construção, teve queda mais acentuada de 1,9% no volume de vendas entre março e abril. As principais retrações ocorreram nas vendas de veículos, motos, partes e peças (-2,2%) e materiais de construção (-0,4%).
Mesmo com esse cenário, o setor apresentou crescimento em outras comparações: 0,8% frente a abril de 2024, 1% no acumulado do ano e 2,7% nos últimos 12 meses.
Em termos nominais, a receita do varejo ampliado caiu 1,4% de março para abril, mas avançou 6,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. Os resultados também foram positivos no acumulado do ano (5,9%) e no de 12 meses (7%).
Fonte: cenariomt
