Mato Grosso e sua capital, Cuiabá, acendem o sinal de alerta para a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Dados recentes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revelam que o estado e a capital estão entre os locais do país com maior risco de surtos da doença, que atinge principalmente crianças e adolescentes.
O relatório da Fiocruz destaca um aumento alarmante de casos de SRAG em crianças de até 14 anos. Em bebês de até dois anos, o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) é o principal responsável, enquanto o rinovírus atinge crianças de 2 a 14 anos. A SRAG se manifesta com febre alta, tosse intensa e dificuldade para respirar, podendo levar à insuficiência respiratória em casos graves.
Em 2024, o Brasil já registrou mais de 16 mil casos de SRAG, com 34,3% deles confirmados para algum vírus respiratório. O Sars-CoV-2, causador da Covid-19, foi identificado em 81% dos casos positivos. O país também contabiliza 1.338 óbitos por SRAG, com 47,5% deles associados a vírus respiratórios.
Prevenção: A Melhor Defesa
A prevenção da SRAG é fundamental e inclui a vacinação disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), higiene adequada e evitar o contato com pessoas infectadas. O diagnóstico da doença é feito por exames laboratoriais e de imagem, e o tratamento varia de acordo com a gravidade do caso, podendo incluir suporte respiratório e medicamentos antivirais.
Além de Mato Grosso, outros oito estados brasileiros estão em nível de alerta ou risco para casos de SRAG: Roraima, Pará, Goiás, Tocantins, Distrito Federal, Amazonas, Rondônia e Sergipe.
Fonte: cenariomt