Quais mudanças são necessárias para garantir energia de qualidade à população? Esse foi o foco da audiência pública realizada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, que debateu a concessão da Energisa e a qualidade do atendimento ao consumidor.
O diretor da Aneel, Fernando Mosna, afirmou que as demandas apresentadas vão além da simples renovação da concessão. Ele garantiu que enviará um memorando à Superintendência de Mediação Administrativa, relatando reclamações e propostas de aprimoramento do atendimento.
Entre as queixas, estão falhas no atendimento, oscilações e longos períodos sem energia. A agência deve propor ajustes internos e acompanhar manifestações da sociedade.
Parlamentares cobram investimentos e transparência
O senador Wellington Fagundes destacou que o cidadão precisa ser bem atendido, considerando o crescimento econômico do estado. Já o deputado Wilson Santos criticou o desempenho da distribuidora nos 142 municípios e o fechamento de agências físicas, dificultando o contato do cidadão com a empresa.
Ele também alertou que apenas um terço do território possui rede trifásica, apesar do compromisso de universalização até 2027.
Queixas ainda preocupam consumidores em Mato Grosso
Segundo a Secretaria de Proteção e Defesa dos Consumidores, houve redução de reclamações contra a Energisa nos últimos anos, mas cobranças indevidas e interrupções continuam frequentes, principalmente no interior.
- Períodos prolongados sem energia
- Oscilações que danificam equipamentos
- Falhas e demora no atendimento
Energisa defende desempenho e expansão
O diretor-presidente Marcelo Vinhaes Monteiro afirmou que a empresa dobrou a capacidade do sistema elétrico e investiu cerca de R$ 9 bilhões na modernização da rede nos últimos 11 anos, sendo R$ 1,6 bilhão apenas em 2025.
Ele destacou que a duração média das interrupções caiu 50% no período e que a concessionária está preparada para acompanhar o crescimento econômico regional.
Críticas ao processo de renovação
O deputado Júlio Campos questionou a condução da renovação da concessão sem ampla participação popular e apontou que mudanças recentes em prazos legais reduzem a segurança do processo.
Chico Guarnieri defendeu revisões contratuais mais frequentes, para refletir o avanço econômico do estado que abastece mercados nacionais e internacionais.
Interior reclama prejuízos
Em Nova Mutum, o presidente da Câmara Lucas Badan relatou apagões constantes, com impactos graves em frigoríficos e aviários, além de incêndios em propriedades rurais provocados por falta de manutenção da rede.
Ele reforçou que a mão de obra é insuficiente para atender todos os chamados, ampliando os prejuízos.
O debate segue aberto. A ALMT promete acompanhar cada etapa da renovação contratual e cobrar melhorias efetivas na distribuição de energia. E você, como avalia o serviço em sua cidade? Comente sua opinião!
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Fonte: cenariomt





