O salário mínimo nacional será reajustado de R$ 1.518 para R$ 1.621 a partir de 1º de janeiro de 2026, conforme decreto publicado no Diário Oficial da União. O novo valor passa a valer em todo o país e serve como referência para salários, aposentadorias e benefícios sociais.
Apesar de entrar oficialmente em vigor no início do ano, o trabalhador só verá o reajuste no bolso a partir do pagamento referente ao mês de janeiro, que normalmente ocorre em fevereiro de 2026.
Quando o novo salário mínimo será pago?
Na prática, o calendário funciona da seguinte forma:
- Janeiro de 2026: novo valor entra em vigor;
- Fevereiro de 2026: primeiro pagamento com o salário reajustado.
Esse cronograma vale tanto para trabalhadores do setor privado quanto para aposentados e beneficiários que recebem valores vinculados ao piso nacional.
Quem é impactado pelo reajuste
O aumento do salário mínimo afeta diretamente milhões de brasileiros. Entre os principais impactos estão:
- Salários de trabalhadores formais que recebem o piso nacional;
- Aposentadorias e pensões do INSS;
- Benefícios assistenciais, como o BPC;
- Pisos salariais e contratos indexados ao mínimo;
- Despesas públicas em todas as esferas de governo.
Impacto nas contas públicas
De acordo com estimativas oficiais, cada R$ 1 de aumento no salário mínimo gera impacto de cerca de R$ 420 milhões nas despesas públicas, considerando benefícios previdenciários e assistenciais.
Com o reajuste total de R$ 103, o impacto anual projetado é de aproximadamente R$ 43,2 bilhões no orçamento federal.
Como foi calculado o novo valor
O cálculo do salário mínimo segue a política de valorização em vigor, que considera:
- Inflação medida pelo INPC, acumulada até novembro;
- Crescimento do PIB de dois anos anteriores.
Em novembro, o INPC registrou alta de 0,03%. Já o crescimento do PIB em 2024 foi de 3,4%. No entanto, pelas regras atuais, o ganho real incorporado ao salário mínimo é limitado a 2,5%, o que ajudou a definir o valor final.
O que muda com o novo salário mínimo
Além de recompor parte do poder de compra, o reajuste influencia diretamente a economia, o consumo das famílias e o planejamento fiscal. O novo valor passa a ser referência obrigatória para contratos, benefícios e políticas públicas a partir de 2026.
O salário mínimo segue como um dos principais instrumentos de distribuição de renda e proteção social no país.
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Fonte: cenariomt






