foi um grande sucesso no Brasil e os fãs da série certamente ficaram chocados com a morte repentina de , o ator que interpretava o personagem-título.
O eterno intérprete de Arnold faleceu em 28 de maio de 2010, aos 42 anos, após sofrer uma hemorragia cerebral. A sua ex-esposa, Shanon Price, afirmou que tudo começou com uma queda sofrida na casa que eles dividiam em Utah, após o fim do casamento de um ano em 2008.
Gary Coleman teve uma infância um tanto quanto conturbada devido a uma doença renal congênita desde o nascimento, que o levou a ter o crescimento paralisado, ficando com a aparência de uma criança mesmo após a idade adulta, e também ao desenvolvimento de problemas como nefrite e insuficiência renal crônica, que o obrigaram a passar por transplantes de rim e diálise.
De acordo com informação divulgada no documentário Gary (2024), da Peacock, o ator viveu por 25 anos sem rins. “O rim que ele recebeu por transplante foi absorvido pelo corpo, então de dezembro de 1985 até 2010, quando Gary faleceu, ele viveu sem nenhum rim em seu corpo”, afirmou o amigo Dion Mial no filme.
“Quando ele tinha um pouco mais de 1,50 de altura, recebemos a notícias de que ele receberia um rim”, afirmou a mãe do ator. “Duas semanas após a cirurgia, ele estava muito magro. Mesmo quando ele tinha 5 anos de idade, era fazer o transplante ou morrer, e ele sempre foi o tipo ‘eu vou vencer’ de pessoa. Ele era esse tipo de criança”, completou.
Ator de Arnold tinha uma relação difícil com os pais
Ainda na infância, o ator passou por alguns problemas com os pais. Uma reportagem recém-publicada pelo jornal britânico Daily Express contou que o Gary Coleman chegou a acumular 18 milhões de dólares em seus oito anos de Arnold, mas que havia boatos de que ele não gostava de trabalhar na série.
A relação dele com o pai, o empresário Willie Coleman, também era intensa. Em 1989, aos 21 anos, Gary Coleman processou os pais, os acusando de ter roubado 1,3 milhão de dólares de seus fundos pessoais.
Como Gary Coleman morreu?
Coleman morreu no Centro Médico Regional de Utah Valley, em Provo, Utah. Ele havia se mudado para o estado com a ex-esposa depois que eles reataram o relacionamento. Embora morassem juntos na época de sua morte, Price afirmou no documentário Gary que eles eram mais como colegas de quarto do que cônjuges.
De acordo com Price, ela estava na cama enquanto ele preparava o jantar quando ouviu um “grande estrondo”. Ela encontrou Coleman na cozinha, deitado em uma poça de sangue, e ligou para o 190.
Em uma gravação da ligação exibida no documentário, Price pode ser ouvida recusando as instruções da telefonista para ajudar o ex-marido. “Estou engasgada”, disse ela em um clipe. “Me sujei de sangue, não consigo lidar com isso.”
A ex-mulher de Coleman também alegou que os médicos a aconselharam, dois dias após o acidente, a desligar os aparelhos que o mantinham vivo porque ele “não sobreviveria” — e que, antes da queda, a previsão de vida para ele era de menos de um ano.
Apesar de a polícia afirmar não haver evidências de crime e ter considerado sua morte acidental em outubro de 2010, segundo o The Salt Lake Tribune, amigos e familiares de Coleman há muito suspeitam do envolvimento de Shanon Price na morte de Gary Coleman — mas não têm como provar.
Fonte: adorocinema