MATO GROSSO RONDONÓPOLIS

Oficinas prisionais em Mato Grosso: oportunidades de trabalho e qualificação para reeducandos

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O Sistema Penitenciário de Mato Grosso possui atualmente 36 tipos de oficinas de trabalho em suas unidades, proporcionando atividades laborais que contribuem para a ressocialização, conforme a Lei de Execução Penal.

Atualmente, cerca de 1.800 presos participam de atividades internas, que vão desde limpeza e jardinagem até distribuição de alimentação, segundo levantamento da Coordenadoria de Educação, Trabalho e Alternativas Penais da Secretaria de Justiça.

Entre as oficinas, destacam-se marcenarias, projetos de horticultura, fábricas de artefatos de concreto, padarias, serralherias, reforma de bicicletas, artesanato sacro, crochê e pintura de telas.

No Centro de Detenção Provisória de Pontes e Lacerda, na região oeste do estado, reeducandos trabalham em marcenaria e serralheria, produzindo móveis, objetos de decoração e realizando serviços de manutenção na unidade. Um projeto chamado Vou de Bike recupera bicicletas apreendidas, promovendo mobilidade e ressocialização, e depois as doa à comunidade local.

Na Penitenciária Major Eldo de Sá Corrêa, em Rondonópolis, a padaria-escola oferece cursos de panificação, confeitaria e empreendedorismo promovidos pelo Senac-MT. Segundo a pedagoga Creuza Rosa Ribeiro, o espaço alia produção de alimentos e conhecimento, que é repassado entre os reeducandos.

Na Penitenciária Central do Estado, em Cuiabá, 109 presos trabalham na confecção de estruturas pré-moldadas usadas em escolas, casas e unidades prisionais, incluindo a nova unidade de Barra do Garças, cuja montagem também envolve reeducandos locais.

Em Campo Novo do Parecis e São Félix do Araguaia, reeducandos produzem fraldas adultas e infantis, auxiliando famílias em vulnerabilidade e instituições filantrópicas. Em São Félix do Araguaia, a produção já atende creches, hospitais e APAEs. Na fábrica de Campo Novo do Parecis, foram produzidos 100 mil itens desde sua instalação.

Na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá, 50 mulheres trabalham em fábricas que produzem parafusos e bobinas para transformadores elétricos, unindo qualificação profissional e reintegração social.

Fonte: cenariomt

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