Exportações em risco: contratos suspensos e prejuízos no horizonte
Esse mercado representa uma das principais fontes de renda para municípios como Alta Floresta, Sinop, Colniza, Aripuanã, Nova Bandeirantes e Juína, onde a madeira legal é um dos pilares da economia local, gerando empregos e arrecadação fiscal.
Entretanto, segundo relatos de empresários, diversos contratos já foram cancelados, produtos estão retidos em portos e há indústrias que suspenderam a produção, temendo prejuízos maiores.
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Setor pede ação diplomática imediata
“O setor precisa de estabilidade, não de conflito. Enquanto governos disputam protagonismo, milhares de empregos estão em jogo no interior do Brasil”, diz um representante do setor.
A expectativa é que haja intervenção do Ministério das Relações Exteriores e das pastas ligadas ao desenvolvimento industrial e ao comércio exterior, com foco em preservar acordos comerciais e garantir segurança jurídica às empresas exportadoras.
Impacto direto na economia do interior mato-grossense
Com a ameaça de taxação, o risco é de quebra em cadeia, afetando desde o pequeno produtor até grandes indústrias, sem falar na arrecadação municipal e nos serviços públicos sustentados por esse capital.
Sustentabilidade e legalidade em defesa do setor
A sustentabilidade ambiental e o uso consciente das florestas nativas fazem parte do discurso do setor, que também aposta em certificações internacionais e rastreabilidade para ampliar a confiança do mercado externo.
O que esperar dos próximos passos?
Nos bastidores, há mobilização para pressionar Brasília e garantir que a cadeia florestal não seja sacrificada em disputas diplomáticas.
Para Mato Grosso, o momento é de vigilância e estratégia. A madeira nativa, se manejada de forma sustentável e valorizada como ativo verde, pode continuar sendo um símbolo de desenvolvimento responsável para o estado.
Fonte: cenariomt