📝RESUMO DA MATÉRIA

  • Uma revisão narrativa agora retratada, publicada na revista Cureus, pede uma moratória global sobre as vacinas de mRNA contra a COVID-19.
  • A revisão citou aumentos significativos em eventos adversos graves entre aqueles que receberam as vacinas, junto com uma “relação danos-benefícios inaceitavelmente alta”.
  • Ao considerar o risco absoluto e o “número necessário para vacinar” (NNV), a revisão concluiu que “para cada vida salva, houve quase 14 vezes mais mortes causadas pelas vacinas de mRNA modificado”.
  • O autor principal do estudo suspeitou que o artigo seria retratado logo após sua publicação, pois “nosso artigo baseado em evidências era uma acusação total ao empreendimento da vacina contra a COVID-19”.
  • O clínico geral e cardiologista certificado, Dr. Peter McCullough, um dos autores do artigo, chamou a retratação de um “ato estarrecedor de censura científica”.

🩺Por Dr. Mercola

Uma revisão narrativa, agora retratada, publicada na revista Cureus pede uma moratória global sobre as vacinas de mRNA contra a COVID-19. A revisão citou aumentos significativos em eventos adversos graves entre aqueles que receberam as vacinas, junto com uma “relação danos-benefícios inaceitavelmente alta”.

Ao levar em consideração o risco absoluto e o “número necessário para vacinar” (NNV), uma métrica usada para quantificar quantas pessoas precisam ser vacinadas para prevenir um caso adicional de uma doença específica, a revisão concluiu que “para cada vida salva, houve quase 14 vezes mais mortes causadas pelas injeções de mRNA modificado”.

Quanto ao motivo da retratação do artigo, o autor do estudo, Steve Kirsch, afirmou: “É uma questão de sustentar a narrativa”. O clínico geral e cardiologista Dr. Peter McCullough, outro autor do artigo, chamou a retratação de um “ato estarrecedor de censura científica”.

Ensaios de vacina contra COVID omitiram a redução de risco absoluto

Em uma revisão dos ensaios iniciais de fase 3 das vacinas de mRNA contra COVID-19 da Pfizer e da Moderna, o estudo criticou o foco exclusivo no risco relativo (RR), omitindo a redução do risco absoluto (RRA):

“A última medida fornece uma indicação melhor da utilidade clínica de um medicamento do que a medida relativa, pois ela é dimensionada pelo tamanho da amostra. O risco relativo é a razão entre as taxas de sintomas de COVID-19 nos grupos vacinados e nos grupos placebo, que foi relatada como 95% e 94,5% para os produtos Pfizer e Moderna, BNT162b2 e mRNA-1273, respectivamente.

O risco absoluto refere-se à probabilidade de um resultado (neste caso, sintomas de infecção clínica), com base no número de pessoas que apresentam o resultado em relação à população total. Em geral, ele é calculado como o número de eventos que ocorreram em uma população de estudo dividido pelo número de pessoas dessa população.

Ambos os tipos de estimativa de risco são necessários para evitar viés de relato e fornecer uma perspectiva mais completa sobre a eficácia da vacina”.

Em outras palavras, há duas maneiras de entender a eficácia das vacinas na prevenção da COVID-19. O risco relativo mostra o quanto a vacina reduz o risco de contrair a doença em comparação com não se vacinar. As vacinas da Pfizer e da Moderna foram consideradas 95% e 94,5% eficazes, respectivamente, o que parece impressionante.

No entanto, a redução do risco absoluto fornece uma visão mais clara do impacto das vacinas no mundo real. Essa medida mostra o quanto a vacina reduz a chance de adoecer em toda a população. Para as vacinas Pfizer e Moderna, essa redução foi de apenas 0,7% e 1,1%, muito menor do que os números de risco relativo sugerem.

De fato, o procurador-geral do Texas, Ken Paxton, processou a Pfizer, alegando que a gigante farmacêutica mentiu sobre a eficácia de sua vacina contra a COVID-19. O processo começa afirmando que a Pfizer “anunciou ao mundo” que sua vacina contra COVID-19 era 95% eficaz. Como resultado, os americanos foram levados a acreditar que essa era a panaceia para acabar com a pandemia, o que os levou a receber o produto experimental. Mas a vacina da Pfizer não só não acabou com a pandemia, como a pandemia piorou.

A alegação da Pfizer de que sua vacina teria 95% de eficácia foi enganosa, porque a Pfizer usou a redução de risco relativo. Enquanto isso, “uma redução de risco absoluto de cerca de 1% para as vacinas de mRNA contra a COVID-19 significou que um número substancial de indivíduos precisaria ser vacinado para prevenir um único caso leve a moderado de COVID-19”, aponta o estudo.

Eles calcularam o “número necessário para vacinar” (NNV), que revela quantas pessoas precisam ser vacinadas para prevenir um caso de COVID-19. Para a vacina da Pfizer, o NNV é 142, e para a da Moderna, é 88. Isso significa que 142 pessoas precisariam receber a vacina da Pfizer ou 88 pessoas da Moderna para prevenir um caso de COVID-19.

Isso levanta questões sobre o equilíbrio entre os benefícios e os riscos das vacinas. Usando estimativas conservadoras, incluindo um NNV de 119 e uma taxa de mortalidade por infecção (TMI) de 0,23%, o estudo concluiu que seriam necessárias cerca de 52.000 vacinações para prevenir uma morte por COVID-19.

Com a vacina da Pfizer contra COVID, a revisão sugeriu que ela poderia salvar duas vidas para cada 100.000 doses administradas. Mas, como a vacina causa efeitos colaterais graves, os danos superam em muito os benefícios, com quase 14 vezes mais mortes causadas pela vacina para cada vida salva.

Pedidos para que a vacina contra a COVID seja removida do calendário de vacinação infantil agora mesmo

Além de pedir uma moratória global sobre as vacinas de mRNA contra a COVID-19, os autores do artigo — M. Nathaniel Mead, Stephanie Seneff, Ph.D., Russ Wolfinger, Ph.D., Jessica Rose, Ph.D. Kris Denhaerynck, Ph.D., Kirsch e McCullough — afirmaram que as vacinas deveriam ser removidas do calendário de vacinação infantil de imediato. As doses de reforço também deveriam ser suspensas.

“É antiético e inconcebível administrar uma vacina experimental a uma criança que tem risco quase zero de morrer de COVID-19, mas um risco bem estabelecido de 2,2% de danos cardíacos permanentes com base nos melhores dados prospectivos disponíveis”, ressalta o artigo.

A moratória é justificada com base nos riscos de eventos adversos graves das vacinas, nos mecanismos por trás desses eventos adversos, nos dados de mortalidade e nas questões relacionadas à ineficácia, controle e processamento das vacinas. Segundo a revisão:

“A aprovação das vacinas de mRNA contra a COVID-19 pela agência federal com cobertura geral para toda a população, não teve o apoio de uma avaliação honesta de todos os dados de registro relevantes e de uma consideração proporcional de riscos versus benefícios.

Considerando os extensos e bem documentados EAGs [eventos adversos graves] e a relação danos-benefícios alta demais, instamos os governos a endossarem uma moratória global sobre os produtos de mRNA modificado até que todas as questões relevantes relacionadas à causalidade, ao DNA residual e à produção aberrante de proteínas sejam respondidas”.

Vírus Símio 40 — ‘Uma descoberta surpreendente e com potencial alarmante’

A revisão citou problemas de controle de qualidade e impurezas relacionadas ao processo nas vacinas de mRNA — “uma questão fundamental que pode ajudar a explicar por que alguns indivíduos sucumbem enquanto outros não…”

Alguns lotes, por exemplo, das vacinas contra COVID da Pfizer e da Moderna foram contaminados com RNA de fita dupla, o que pode desencadear reações imuno-inflamatórias como miocardite ou inflamação do músculo cardíaco. “Uma descoberta surpreendente e com potencial alarmante foi a presença do promotor do vírus símio 40 (SV40) em amostras da vacina da Pfizer”, afirma o estudo.

O cirurgião-geral da Flórida, Dr. Joseph Ladapo, também pediu o fim do uso de vacinas de mRNA contra a COVID-19, citando preocupações sobre fragmentos de DNA presentes nos produtos. Em uma carta enviada à FDA e ao CDC dos EUA, em 6 de dezembro de 2023, Ladapo detalhou descobertas mostrando a presença de complexos de nanopartículas lipídicas e DNA promotor/potenciador do SV40.

“As nanopartículas lipídicas são um veículo eficiente para a entrega do mRNA nas vacinas contra a COVID-19 em células humanas e, portanto, podem ser um veículo eficiente da mesma forma para a entrega de DNA contaminante em células humanas. A presença do DNA promotor/potenciador do SV40 também pode representar um risco único e elevado de integração do DNA em células humanas”, de acordo com um comunicado à imprensa do Departamento de Saúde da Flórida (DOH).

Em um estudo pré-publicado em 2023, o microbiologista Kevin McKernan — ex-pesquisador e líder de equipe do projeto Genoma Humano do MIT— e seus colegas avaliaram a composição de ácidos nucleicos de quatro frascos vencidos das vacinas de mRNA da Moderna e da Pfizer. Foi encontrada “contaminação de DNA que excede o limite de 330 ng/mg da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e o limite de 10 ng/dose da FDA”.

Então, além da proteína spike e do mRNA nas vacinas contra a COVID-19, a equipe de McKernan descobriu promotores SV40 que, por décadas, são suspeitos de causar câncer em humanos, incluindo mesoteliomas, linfomas e câncer no cérebro e ossos. “Embora ausente nos frascos utilizados durante os ensaios de registro, o promotor SV40 foi identificado em todos os frascos testados da BioNTech, retirados de lotes que foram distribuídos ao público”, destaca a análise.

Será que a retratação do artigo foi um resultado inevitável da pressão da indústria e da captura das agências?

Mead, o principal autor do estudo, suspeitava que o artigo seria retratado quase assim que fosse publicado. Ele disse à Children’s Health Defense:

“Eu soube assim que cliquei no botão ‘publicar’ da Cureus em 24 de janeiro, após um longo processo de revisão e vários reenvios, que estávamos lidando com uma bomba-relógio. Ao citar evidências sólidas e expor como os ensaios patrocinados pela indústria enganaram o público, nosso artigo fundamentado em evidências, foi uma acusação direta contra todo o empreendimento da vacina da COVID-19”.

Ironicamente, John Adler Jr., editor-chefe da Cureus, disse ao Retraction Watch (voltado para a indústria) poucos dias após a publicação do estudo, que ele havia sido avaliado com cuidado:

“Sim, estou ciente de que muitos desses autores são fanáticos céticos quando se trata dos perigos das vacinas. Nossa resposta editorial foi uma vigilância extra durante o processo de revisão por pares, com 8 revisores diferentes opinando sobre a publicação ou não, incluindo alguns com sólido conhecimento em estatística. Portanto, um processo confiável de revisão por pares foi seguido e as coisas aconteceram como deveriam”.

Pouco depois, os autores do estudo receberam um aviso de um “membro pouco conhecido da equipe de integridade editorial”, Tim Kersjes, informando que o artigo seria retratado devido a “um número significativo de preocupações com o artigo que, em nossa opinião, não podem ser resolvidas com uma correção”. Mead afirmou à Children’s Health Defense:

“Pelo menos quatro dos pontos de retratação parecem ser declarações de posicionamento emitidas pela indústria de vacinas — uma tentativa coordenada de declarar, por exemplo, que as vacinas de mRNA não são produtos de terapia gênica, que esses produtos não estão contaminados com altos níveis de DNA, que não permanecem no corpo causando efeitos adversos e, por fim, o mais inacreditável, que os produtos de mRNA foram submetidos a testes adequados de segurança e eficácia…

Quando um importante artigo que contraria a narrativa dominante é publicado e suas descobertas começam a atrair muita atenção, as partes interessadas da Bio-Pharma passam a exercer uma imensa pressão sobre a editora para que o artigo seja retratado”.

McCullough também suspeita que houve pressão da indústria, dizendo à Children’s Health Defense:

“Suspeito que Kersjes e a Springer Nature [editora da Cureus] foram pressionados pelo poderoso Complexo Biofarmacêutico de organizações coordenadas de saúde pública, fabricantes de vacinas e agências reguladoras, para censurar nosso artigo e impedir que informações críticas sobre a segurança das vacinas chegassem à comunidade médica.

Rejeitamos a retratação, recorremos e denunciaremos essa ação antiética a todas as autoridades competentes, à medida que seguimos com a publicação em outro lugar”.

O lado bom é que, como diz o ditado, toda publicidade é boa publicidade. O estudo já era bastante popular, com mais de 330.000 visualizações/leituras/downloads em um mês, em comparação com a média de artigos da Cureus, que recebe apenas 2.700 em um ano inteiro. Com a retratação, mais pessoas começarão a questionar por que essa informação crucial continua sendo censurada em vez de debatida de forma aberta e apresentada ao público.

Recursos para quem sofreu danos com a vacina contra a COVID

Com base nesses e em muitos outros dados do mundo todo, está mais do que claro que as vacinas contra a COVID são os medicamentos mais perigosos já utilizados. Além das evidências revisadas acima, outras pesquisas recentes também mostram que falhas no processo de otimização de códons estão fazendo com que as vacinas produzam proteínas fora do alvo com efeitos e riscos à saúde desconhecidos.

Se você já tomou uma ou mais doses da vacina contra a COVID e agora está reconsiderando, seria sensato evitar todas as vacinas daqui para frente, pois você precisa acabar com o ataque ao seu corpo. Mesmo que você não tenha apresentado nenhum efeito colateral evidente, sua saúde ainda pode ser afetada a longo prazo, então não tome mais nenhuma dose.

Se você estiver sofrendo efeitos colaterais, sua prioridade é eliminar a proteína spike — e/ou qualquer proteína anormal fora do alvo — que seu corpo estiver produzindo. Dois remédios comprovados que se ligam e facilitam a remoção da proteína spike do SARS-CoV-2 são a hidroxicloroquina e a ivermectina. Não sei se esses medicamentos também atuarão em proteínas fora do alvo e no acúmulo de nanolipídios, mas é provável que não faria mal tentar.

A Front Line COVID-19 Critical Care Alliance (FLCCC) desenvolveu um protocolo de tratamento pós-vacinação chamado I-RECOVER. Como o protocolo é atualizado de maneira contínua à medida que mais dados se tornam disponíveis, a melhor opção é baixar a versão mais recente direto do site da FLCCC em covid19criticalcare.com.

Para sugestões adicionais, consulte o guia de desintoxicação da proteína spike do Conselho Mundial de Saúde, que se concentra em substâncias naturais como ervas, suplementos e chás. A terapia de sauna também pode ajudar a eliminar proteínas tóxicas e mal dobradas, estimulando a autofagia.