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Economia

Governo Lula: Possíveis Erros na Economia Segundo Haddad

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reconheceu, nesta quinta-feira, 20, que o “pode ter cometido erros” na gestão econômica. No entanto, disse que ainda há tempo para corrigi-los e argumentou que a administração econômica é “delicada”.

“Temos que admitir que governos erram, muitas vezes. Governos erram. E, às vezes, a coisa descalibra um pouquinho”, disse Haddad, no programa Bom Dia, Ministro, do Canal Gov, da . “Se não for um erro grave, você consegue corrigir rapidamente.”

O ministro disse ainda que o cenário externo ainda traz incertezas, cujas variáveis o governo não pode controlar. Como exemplo, mencionou a previsão, no fim de 2023, de que os juros nos seriam reduzidos ao longo de 2024, uma expectativa que não se concretizou.

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Fernando Haddad, Ministro Da Fazenda, Durante Conversa Com A Imprensa, No Palácio Do Planalto, Em Brasília — 29/1/2025) | Foto: Dney Justino/Audiovisual/Pr

“Quando isso descarrilhou, não foi bonito o que aconteceu no Fed nos Estados Unidos, no final do governo Biden, embora lá também o Fed seja autônomo, independente, as coisas mudaram muito”, falou Haddad, em referência ao Federal Reserve, o Banco Central norte-americano. “O dólar se valorizou no mundo inteiro, isso trouxe preocupação para o mundo inteiro.”

Haddad afirma que, quando fatores incontroláveis, como o clima e o cenário internacional, afetam a economia, pode surgir a impressão de que o país está indo por um caminho errado. No entanto, ele diz que essa não é a situação atual, e que o Brasil ainda tem condições de crescer e equilibrar suas finanças públicas.

O país “não precisa fazer um ajuste recessivo para colocar ordem nas suas contas”, defendeu o ministro. “Ele consegue fazer um ajuste gradual que não coloque em perigo a expansão do emprego e da renda.”

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Economia Está Em Processo De Desaceleração | Foto: Reprodução/Pixabay

No Bom Dia, Ministro, Haddad também comentou a pesquisa da Genial/Quaest que mostrou queda na sua aprovação pelo mercado financeiro, de 41% em dezembro para 10% em março. Ele disse que o levantamento não pode ser considerado uma pesquisa, pois não tem base amostral.

“Dizer que isso é uma pesquisa é dar um nome muito pomposo para uma coisa que deve ter sido feita em 15 minutos ali, num bairro”, disse. “Uma pesquisa com cem pessoas não dá para dar o nome de pesquisa. Isso você faz em uma mesa de bar.”

A Genial entrevistou 106 fundos de investimento, com sede em São Paulo e no Rio de Janeiro, de 12 a 17 de março, com foco em gestores, economistas e analistas. Segundo os dados, 88% desse público avaliou negativamente o governo Lula, enquanto apenas 4% têm visão positiva.

Haddad afirma que uma pesquisa com maior relevância poderia ser realizada no Congresso Nacional, pois ali estão representantes eleitos, com mandato.

Fonte: revistaoeste

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