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Sindipetróleo defende postos e responsabiliza governo por alta no preço da gasolina

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Christinny dos Santos

Única News

O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso (Sindipetróleo) saiu em defesa dos postos de combustíveis e afirmou que a alta expressiva nos preços do diesel e gasolina é resultado da excessiva tributação e não da cadeia de combustíveis (distribuidoras e postos).

O posicionamento do Sindpetróleo é uma resposta a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante uma cerimônia de anúncio de investimentos na frota naval do sistema Petrobras em Angra dos Reis–RJ. Na ocasião, Lula afirmou que a Petrobras deveria vender diretamente aos consumidores, pois o povo é assaltado pelo intermediário, e dessa forma, conseguiria diminuir o preço final.

Atualmente, o preço médio da gasolina e diesel para consumidor final brasileiro é de R$ 6,37 e R$ 6,47 por litro, respectivamente, segundo levantamento realizado pela Petrobras. Acontece que, mais da metade deste valor, são taxas impostos repassadas à estatal petroleira e aos estados.

Quando consideramos o preço médio da gasolina, por exemplo, notamos que 34,7% (R$ 2,21) do valor é referente a parcela repassada a Petrobras, responsável pela exploração, produção e refino do petróleo. Os impostos federais representam 10,8% (R$ 0,69) do preço e a tributação sobre o biodiesel 13,8% (0,88). Além disso, há ainda o ICMS que varia de estado apara estado, mas a média nacional é de 23,1% (R$ 1,47). Somadas, essas taxas e impostos representam aproximadamente 82% do preço da gasolina.

Embora seja a segunda maior fatia percentual, o serviço de distribuição, logística e revenda (postos de combustíveis) representam apenas 18,4% do preço final da gasolina, ou seja, R$ 1,12.

Diante disse, o Sindpetróleo afirmou que “o verdadeiro entrave para a redução dos preços dos combustíveis são a elevada carga tributária imposta sobre esses produtos”. O sindicato apontou “desconsideração com toda a complexidade da cadeia de combustíveis” afirmou que uma solução efetiva seria uma revisão na política tributária.

“Os postos de combustíveis operam com margens apertadíssimas que precisam cobrir diversos custos operacionais, incluindo encargos trabalhistas, despesas com energia, taxas de cartão de crédito, manutenção, segurança e serviços adicionais oferecidos aos clientes. Atribuir aos revendedores a culpa pelos altos preços é uma simplificação injusta e desinformada”, diz trecho de nota divulgada pelo Sindipetróleo.

Confira abaixo banner produzido pelo Sindipetróleo que ilustra o percentual de taxas e impostos que resultam no preço médio da gasolina para o consumidor final no Brasil.

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Fonte: unicanews

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