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Política

Nova Mesa Diretora assume na ALMT em cerimônia que marca uma nova fase no Parlamento Estadual

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A posse do deputado estadual Max Russi (PSB) como novo presidente da Assembleia Legislativa, em solenidade realizada nesta segunda-feira (3), marca o começo de um novo ‘tempo’ no Parlamento, o qual desde o início passou por vários percalços. Mas marca também o fim de uma ‘era’ para Eduardo Botelho (União), que esteve à frente da Casa de Leis por quatro biênios consecutivos, trajetória essa que sofrerá pausa nos próximos dois anos  (2025/2026).

Max, que estará ao lado de Júlio Campos (União) que ocupa o cargo de vice-presidente, e de Dr. João (MDB) que atuará como 1º secretário, já expuseram seus objetivos quanto à nova gestão. O socialista enfrentou grandes desafios desde a concepção da ideia de disputar a eleição internar, as quais, primeiro partiram da necessidade de composição de chapa única, que dependia do apoio de todos os 24 deputados.

Vencido este desafio após muita articulação e até conflitos internos em especial quanto à definição do nome para a 1ª secretaria, a opção que agradou ‘gregos e troianos’, foi o nome de Dr. João. 

Com tudo apaziguado, no dia 7 de agosto de 2024, os deputados elegeram a chapa única da Mesa Diretora com a seguinte formação: presidente: Max Russi (PSB); 1º vice-presidente: Júlio Campos (União); 2º vice-presidente: Gilberto Cattani (PL); 3º vice-presidente: Wilson Santos (PSD); 1º secretário: Dr. João (MDB); 2º secretário: Paulo Araújo (PP); 3º secretário: Diego Guimarães (Republicanos); 4º secretário: Elizeu Nascimento (PL); 5º secretário: Fabio Tardin (PSB); 6º secretário: Juca do Guaraná (MDB).

Max teve mais de dois meses para curtir a vitória, até que, no dia 30 de outubro, o procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, apresentou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) com medida cautelar pedindo a suspensão da eleição que o consagrou presidente. O ‘corre-corre’ para provar a legalidade da eleição gerou rebuliço na AL, que só foi sanado em 28 de novembro, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu o rito empregado na disputa interna, para o alívio de Max e Dr. João.

Desde então, os mandatários aguardam ansiosos pela cerimônia de posse, realizada nesta segunda, solenidade que de fato os consagrará os responsáveis pelos rumos que o parlamento estadual adotará nos próximos dois anos. 

O parlamentar, que por 8 anos esteve na cadeira mais alta do plenário, perdeu o foco em 2024. Ocorre que o deputado concentrou suas energias em disputar o cargo de prefeito de Cuiabá, mas amargou derrota ainda no primeiro turno do pleito.

Com isso, Botelho acabou deixando de lado a disputa pela Mesa, sua aliada política, a deputada Janaina Riva (MDB) também acabou escanteada com a escolha de Dr. João para o posto de secretário. 

Em clima de despedida, Botelho deixa a presidência com o sentimento de dever cumprido por defender o parlamento independente. O mandatário reforça que não tem interesse em integrar a corte de Contas e já afirmou que se manterá fiel ao cargo de deputado estadual. O que significa que esse pode não ser o fim de uma ‘era’, talvez, apenas um tempo para tomada de fôlego. 

Fonte: leiagora

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