O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (União), disse ser favorável que o próximo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a partir de 2023, seja de Mato Grosso. Durante entrevista coletiva nesta quarta-feira (9), o deputado disse que um nome do Estado no 1º escalão do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) traria avanços na questão do meio ambiente.
A fala de Botelho ocorre um dia depois de a coordenação da equipe de transição do petista anunciar Carlos Fávaro (PSD) e os deputados federais Rosa Neide (PT) e Neri Geller (PP) na equipe. Além de fazerem a interlocução, o senador e o deputado também são cogitados para a vaga.
“Se for um nome de Mato Grosso será muito positivo para nós. O senador Carlos Fávaro, com certeza, vai colocar as pautas de Mato Grosso em discussão. As principais, eu cito, são em relação ao meio ambiente e à questão das invasões, que nós não podemos mais concordar com isso. Aqui não tem mais espaço para isso”, disse Botelho nesta quarta-feira.
O chefe do Legislativo mato-grossense aproveitou para mandar um recado ao presidente da Aprosoja Brasil, Antônio Galvan (PTB), que criticou os nomes de Fávaro e Neri para fazer a interlocução para o novo ministro.
Botelho explicou que Lula deveria escolher para a sua equipe de transição políticos que pertencem ao seu grupo político. O deputado ainda disse que faltou bom senso para o agricultor.
“Eu gostaria que fosse de Mato Grosso. Seria muito bom, muito importante que fosse de Mato Gross. Agora quanto à interlocução, ele tem que colocar alguém ligado ao grupo do Lula ou o Galvan queria que escolhesse ele para ser o interlocutor? Não tem cabimento isso. Falta de bom senso. Eu sou a favor que o ministro seja daqui, porque é bom pra nós”, opinou.
Fonte: esportesenoticias
