O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse neste domingo, 15, que pretende concorrer à reeleição em 2026. Com isso, deixaria de lado, pelo menos por enquanto, quaisquer planos de disputar a .
“Qual é a minha opção, qual é o meu caminho em 26? É continuar em São Paulo”, afirmou Tarcísio, em entrevista ao programa Canal Livre, da Band. Muitos de seus aliados veem essa vitória como praticamente garantida.
“Eu sou muito fiel àqueles que me elegeram”, acrescentou o governador. “Eu tive um grande apreço da população de São Paulo, que me acolheu, e nós temos projetos muito interessantes para entregar em 28, em 29, em 30. O que me motiva a ficar em São Paulo? A entrega desses projetos.”
Tarcísio ressaltou, no entanto, que o foco no Estado não vai impedir sua atuação em prol de seu grupo político no cenário federal. “Nós temos uma grande liderança da direita, que é o [Jair] Bolsonaro, e eu entendo que o candidato viável vai ser o próprio Bolsonaro ou aquele que ele ungir”, afirmou.
O governador também lembrou que situações adversas foram revertidas no Brasil em diversas ocasiões.
No sábado, 14, o general da reserva e ex-ministro de Bolsonaro, Braga Netto, foi preso sob acusação de obstrução à Justiça, em uma ação relacionada ao inquérito sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado em 2022.
“Para mim, o Bolsonaro continua sendo um grande ator da direita e vai ser na eleição de 26, independente de qualquer coisa”, disse Tarcísio. “E o que nós vamos fazer aqui? Eu vou buscar a reeleição e vou trabalhar para que o Estado de São Paulo possa entregar o máximo para esse candidato que representa o campo da centro-direita em 26.”
Para o governador, a direita não pode se isolar e correr o risco de perder. A melhor estratégia, segundo ele, é aproximar-se do centro e conquistar vitórias, como, em sua avaliação, ocorreu na disputa municipal deste ano e nos debates no Congresso Nacional.
Ao comentar erros do governo Bolsonaro, que levaram à derrota para Lula, Tarcísio destacou que algumas atitudes afastaram o centro, como a postura em relação às vacinas e os conflitos com as instituições.
Fonte: revistaoeste