A quer registrar em 2030 uma receita de US$ 10 bilhões. Assim, a empresa brasileira adicionaria ao seu balanço um fluxo de entrada de US$ 3,6 bilhões. Afinal, em 2024, a companhia espera faturar US$ 6,4 bilhões.
O crescimento, diz a empresa, seria decorrente de avanços em eficiência operacional, tecnologia e inovação e práticas de , conforme projeções de Francisco Gomes Neto, CEO da terceira maior fabricante de aeronaves do mundo.
Em recente evento em Nova York, nos , o executivo destacou vantagens competitivas na aviação comercial que colocam a Embraer à frente de rivais como Airbus e Boeing.
Conforme um relatório do Bradesco BBI, o modelo E2, por exemplo, é mais leve e menos vulnerável a problemas nos motores. Esse tipo de problema seria algo recorrente nos aviões rivais.
Outro fator que os analistas consideraram relevante durante o Investor Day 2024, da Bolsa de Valores de Nova York, foi a diversificação da base de clientes que deve ganhar força, especialmente na Ásia e nos Estados Unidos.
Nessas regiões, o E175-E1 permanece em alta demanda devido às limitações regulatórias conhecidas como scope clauses, isto é, cláusulas contratuais que regem algumas especificações relacionadas às aeronaves. A Embraer também projeta entregar mais de 300 unidades do E175-E1 nos Estados Unidos nos próximos 10 anos.
O segmento de aviação executiva também apresenta perspectivas otimistas, conforme os analistas. Eles observam que a demanda pós-pandemia continua forte, com uma nova geração de clientes mais jovens buscando jatos particulares.
A divisão de defesa e segurança da Embraer é outro setor que chamou atenção no Investor Day. Com produção esgotada até 2027 e um potencial de venda de 500 unidades para o C-390 Millennium, a empresa vê oportunidades concretas para contratos futuros.
A perspectiva positiva concentra-se principalmente na possibilidade de acordos com as forças da Otan e a Força Aérea dos Estados Unidos. Nesse contexto, pesam a versatilidade e os custos operacionais reduzidos do C-390.
Na área de serviços e suporte, a Embraer quer dobrar o tamanho da unidade até 2030. A proximidade com clientes e o uso estratégico de centros em regiões da Europa e dos Estados Unidos potencializam essa expansão, conforme os estrategistas.
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Fonte: revistaoeste