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Preso por causa do 8 de janeiro, Clezão foi a óbito, aos 46 anos, em virtude de um mal súbito na Papuda.
O presídio não tinha equipamentos médicos capazes de atendê-lo, conforme um relatório da Defensoria Pública do Distrito Federal publicado com exclusividade por à época. Além disso, o resgate levou aproximadamente 40 minutos para chegar.
Laudos médicos enviados ao no início do ano passado, já haviam alertado o ministro Alexandre de Moraes para os graves problemas de saúde do empresário.
Por diversas vezes, a defesa solicitou ao juiz do STF a soltura de Clezão. Moraes, contudo, não autorizou. O magistrado sequer apreciou que solicitara tratamentos médicos adequados em casa.
Em diversas manifestações populares, em prol da anistia aos presos do 8 de janeiro, o rosto de Clezão estampa inúmeros cartazes, inclusive, o telão da Times Square.
A viúva, Edjane da Cunha, e as filhas Kesia e Luiza tem participado de audiências no Parlamento, a fim de contribuir para o perdão aos manifestantes, além de falar sobre Clezão e preservar a memória do empresário.
Em julho, parlamentares da oposição e a família do empresário inauguraram a rua Cleriston da Cunha, em Brasília.
Fonte: revistaoeste