A concorrência no setor do varejo está intensa nos . Por isso, a Amazon lançou recentemente o Haul, serviço de compras que limita o preço dos produtos a um máximo de US$ 20. O objetivo é desbancar varejistas de baixo custo, como Temu e Shein.
Disponível desde a quarta-feira 13, o Haul pode ser acessado através do aplicativo da Amazon por consumidores nos EUA.
A iniciativa promete produtos com preços extremamente baixos, mas com um prazo de entrega que pode se estender até duas semanas. Isso representa uma mudança na abordagem tradicional da Amazon, conhecida por suas entregas rápidas.
Ao adotar essa estratégia, a Amazon busca replicar o sucesso da Temu e da , que ganharam popularidade com modelos de negócios com base em preços reduzidos e prazos de entrega mais longos.
Os produtos oferecidos no Haul variam desde conjuntos de lâminas de barbear até elegantes conjuntos de joias, vendidos por menos de US$ 3 (R$ 17). Isso mostra o compromisso da Amazon em disponibilizar uma ampla gama de produtos acessíveis.
A empresa garante que todas as compras realizadas na plataforma são seguras e os produtos possuem garantia, o que reforça a confiança dos consumidores no serviço. Além disso, a entrega é gratuita para pedidos que ultrapassem US$ 25 (R$ 125), com prazos variando entre uma a duas semanas.
A Amazon entende que esta é apenas a fase inicial do Haul e que a empresa está disposta a ouvir o feedback dos clientes para aperfeiçoar e expandir a plataforma nos próximos meses.
Como evitar os erros da Shein e do Temu
Entretanto, analistas alertam para os desafios significativos que a Amazon pode enfrentar com o Haul. Há uma crescente percepção de que os consumidores estão se tornando mais exigentes quanto à qualidade dos produtos e à velocidade das entregas. Caso os clientes fiquem insatisfeitos com a qualidade dos produtos ou com as entregas lentas, o futuro do Haul pode estar comprometido.
A preocupação global com plataformas que oferecem produtos a preços muito baixos também representa um desafio. A , por exemplo, processou a Temu ao alegar que a empresa não conseguiu impedir a venda de produtos ilegais em sua plataforma.
Fonte: revistaoeste