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Política

Italo Marsili: Médico e Empresário Pronto para Governar o RJ em 2026

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O médico e empresário Italo Marsili, de 39 anos, tem se destacado como um dos possíveis pré-candidatos ao governo do Estado do em 2026. Com 2,2 milhões de seguidores no , Marsili conquistou notoriedade principalmente por meio de seus cursos sobre desenvolvimento humano e certificações voltadas para psicólogos e terapeutas.

Sua trajetória nas redes sociais, focada em temas como e aprimoramento pessoal, fez dele uma figura de destaque no universo digital. Além de sua atuação como influenciador e educador, Marsili também tem investido no setor educacional.

Recentemente, inaugurou uma faculdade, que oferece cursos de graduação e pós-graduação nas áreas de medicina, Direito e filosofia, o que ampliou seu campo de atuação e sua presença no mercado.

Em entrevista a , o empresário compartilhou seus pensamentos sobre a possibilidade de se lançar na política. Para ele, uma candidatura ao governo do Estado do Rio de Janeiro não é uma questão de “utopia política”, mas uma necessidade real de transformação.

Italo Marsili
Recentemente, O Pré-Candidato Inaugurou Uma Faculdade, Que Oferece Cursos De Graduação E Pós-Graduação Nas Áreas De Medicina, Direito E Filosofia | Foto: Reprodução/Redes Sociais

Marsili acredita que o Rio, com seu potencial geográfico e cultural, tem a capacidade de se tornar um de desenvolvimento para a América Latina.

“O Rio de Janeiro é o coração cultural da América Latina e pode se tornar também o coração do desenvolvimento deste continente, especialmente por causa da sua posição estratégica”, afirmou o médico e empresário.

Segundo Marsili, a chave para a transformação do Estado está em um plano concreto de desenvolvimento e infraestrutura.

Ele acredita que a violência e o subdesenvolvimento do Rio de Janeiro são consequências da falta de um governo com um projeto claro de pacificação e progresso. Para Marsili, governar é sinônimo de pacificar e desenvolver. Essa ausência de um projeto focado nas questões estruturais tem levado o Estado a uma situação de vulnerabilidade.

Ao refletir sobre sua pré-candidatura, Marsili enfatiza que seu objetivo é construir um Estado com uma visão de futuro. Ele busca um plano sólido para melhorar a qualidade de vida dos cariocas, com foco especial em áreas como segurança, e educação.

Além disso, o empresário destaca que, para que o desenvolvimento aconteça em diversas áreas, é necessário atrair investimentos, tanto nacionais quanto internacionais.

De acordo com o médico, a desses investimentos se dá, sobretudo, principalmente pela desburocratização.

“Precisamos de um pacote de desburocratização para atrair investimentos, tanto nacionais quanto internacionais, como os norte-americanos, chineses ou árabes”, afirmou o pré-candidato.

Para Marsili, um dos principais pontos que podem atrair investimentos estrangeiros para o Rio de Janeiro é o setor de tecnologia e de matrizes energéticas. 

“Uma empresa, seja interna ou externa, tem de conseguir encontrar aqui um ambiente ótimo para abrir seus pátios, para poder começar a empreender, atrair e se tornar um polo de tecnologia, por exemplo”, destacou o carioca.

Embora não tenha revelado com quais legendas partidárias tem conversado para uma possível filiação, Marsili afirmou que possui uma “visão específica”. Ele acredita que essa visão caberia melhor em alguns partidos, o que poderia ser considerado um “contrassenso”.

Ou seja, ao contrário do que seus seguidores esperam, em sua maioria de direita e conservadores, o médico declarou ter maior afinidade com “partidos de centro ou centro-esquerda”.

O pré-candidato disse ainda que discussões ideológicas precisam estar “suspensas” quando se fala em restaurar o Estado do Rio de Janeiro. Para ele, disputas ideológicas precisam estar postas para quem compete cargos no Legislativo. 

“Acho uma palhaçada isso”, afirmou o empresário, ao se referir a debates ideológicos em disputas para cargos do Executivo. “Se sou de direita ou se sou de esquerda? Você está concorrendo a um cargo do Executivo de um Estado que está desmoronando. Não importa se você é de direita ou de esquerda.”

Entretanto, Marsili enfatizou que possui valores inegociáveis e que pretende transmiti-los, caso seja eleito governador.

“Acredito que o Rio precisa de um líder com valores e convicções claras”, disse o pré-candidato. “A minha formação, as coisas que estudei e vivi me moldaram dessa forma. Tenho valores inegociáveis que orientam minha vida e acredito que isso é um benefício para o povo, que tem o direito de ter um governo que transmita valores.”

José Roberto Mello Porto, ex-ministro Marco Aurélio e Italo Marsili | Foto: Reprodução/Redes sociais
José Roberto Mello Porto, Ex-Ministro Marco Aurélio E Italo Marsili | Foto: Reprodução/Redes Sociais

Ao ser interpelado sobre como sua notoriedade nas redes sociais poderia impactar uma possível campanha eleitoral, Italo Marsili foi claro. Ele afirmou que sua presença on-line representa menos de 1% em relação aos projetos empresariais que desenvolve no Estado do Rio de Janeiro.

“O que as veem é que o Italo é um cara de alguns milhões de seguidores no YouTube, mas isso não é nada e não leva ninguém à política”, disse o empresário. “Minha conexão maior é no mundo real, com políticos, empresários e pessoas do terceiro setor.”

José Roberto de Mello Porto, defensor público do Estado do Rio de Janeiro e sobrinho do ex-ministro Marco Aurélio de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), é um dos sócios de Italo Marsili. Juntos, fundaram o curso de Direito na , que pertence ao médico. 

Entre os professores da instituição estão nomes de peso, como Michel Temer, ex-presidente da República, e os ministros do STF Luiz Fux e André Mendonça.

Italo Marsili
Ministro Luiz Fux, Italo Marsili E José Roberto Mello Porto | Foto: Reprodução/Instagram

Em 2020, depois da saída de Nelson Teich do Ministério da Saúde no governo Bolsonaro, cogitaram o nome de Marsili para assumir a pasta. O médico chegou a viajar a Brasília para conversar com lideranças. No entanto, ele afirmou a que, naquela época, seu único objetivo era tentar auxiliar o governo Bolsonaro a melhorar a “comunicação” durante a pandemia.

Marsili disse, inclusive, que não se reuniu com Bolsonaro nem com os filhos dele em Brasília. 

“Percebi que o governo enfrentava dificuldades na gestão; então, me coloquei à disposição, me coloquei a serviço”, disse o psiquiatra. “O povo, acredito, percebeu o mesmo problema e, no fundo, foi isso que me levou a ser aclamado.”

Fonte: revistaoeste

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