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Irã executa jornalista acusado de terrorismo: Atualizações sobre a situação no regime iraniano

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O jornalista alemão-iraniano Jamshid Sharmahd foi executado pelo Irã, segundo informações divulgadas pela agência Mizan, ligada ao Judiciário iraniano, nesta segunda-feira, 28. Sharmahd estava preso desde 2020, sob acusação de liderar o grupo opositor Tondar e de se envolver em ataques terroristas .

A do país condenou Sharmahd, de 69 anos, em fevereiro, por supostamente planejar 23 ataques no Irã, dos quais cinco saíram do papel. O tribunal confirmou a sentença de morte em abril do ano passado.

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Entre os ataques, estaria o atentado de 2008 na mesquita Seyed al-Shohada, em Shiraz, que causou 14 mortes e deixou 300 feridos.

Irã o acusou de colaboração com agências internacionais

Homem que foi morto pelo regime do Irã
Jornalista Jamshid Sharmahd, morto pelo regime do Irã | : Reprodução/Gazelle Sharmahd/Wikimedia Commons

O regime iraniano acusou o jornalista, que também residia nos , de colaborar com a CIA, o FBI e o Mossad. O grupo Tondar, do qual Sharmahd era líder, é a ala armada do Comitê da Monarquia do Irã, um movimento opositor, com sede em Los Angeles, que defende a restauração da monarquia iraniana.

Em 2020, agentes prenderam Sharmahd em circunstâncias controversas. Sua família alega que um sequestro ocorreu em Dubai, quando agentes do Irã o levaram à força ao país.

O governo alemão classificou a sentença como “inaceitável” e expulsou dois diplomatas iranianos em resposta. Este ato levou Teerã a retaliar com a expulsão de dois diplomatas alemães.

O Irã recebe críticas por usar prisioneiros estrangeiros como de troca ou pressão diplomá, prática denominada “diplomacia de reféns” por organizações internacionais.

Fonte: revistaoeste

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