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Economia

Secretário do Tesouro pede mais controle nos gastos públicos: entenda a importância para o governo

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O secretário do , Rogério Ceron, voltou a pedir mais controle do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação aos gastos públicos. 

Conforme o secretário, é preciso um “olhar mais consistente” sobre a dinâmica das despesas obrigatórias. Ceron fez a declaração durante entrevista ao Poder 360, nesta quinta-feira, 10.

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A imprensa quis saber do servidor público sobre a necessidade de se fazer um ajuste fiscal pelo lado dos gastos e se as medidas tomadas pela parte das despesas não seriam “tímidas”.

Ceron respondeu: “Acho que tem estágios. O primeiro seria de ações administrativas para reduzir alguns beneficiários que eram inelegíveis, algumas fraudes. Isso está sendo conduzido”.

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O secretário acrescentou que, agora, é preciso “um esforço de um olhar mais consistente – está sendo feito – se é necessário medidas mais robustas para garantir essa dinâmica”.

Na opinião do executivo, o país não precisa tratar a situação como um corte de gastos. “Precisa garantir uma dinâmica dessas despesas de forma sustentável. Não precisa acabar com políticas sociais, políticas públicas que são importantes”.

Economista e auditor fiscal, o funcionário de carreira acha importante adequar as dinâmicas de despesas para que elas sejam sustentáveis. “Se ficar claro isso, está resolvido. O próprio arcabouço vai cumprindo o seu papel, vai abrindo e melhorando o resultado fiscal”.

Ceron também admitiu que a “dinâmica” econômica que o governo estabeleceu até o momento tem deixado o mercado em dúvida sobre a sustentabilidade das medidas.

O ministro da Fazenda, Fernando HaddadO ministro da Fazenda, Fernando Haddad
O , Fernando Haddad: fiscal do governo continua no discurso e pode deixar o mercado em dúvida, segundo o secretário do Tesouro Nacional | Foto: Washington Costa/MF

Governo precisa de dinâmica sustentável, diz secretário

Segundo o especialista, o mercado está preocupado em saber se a dinâmica que o governo impôs ao processo vai ser sustentável, “se não vai ter necessidade de romper o arcabouço fiscal em algum momento. Isso seria terrível para o país”. 

Na perspectiva crítica do secretário, se o governo conseguir adotar as medidas adequadas e sinalizar para a sociedade o cumprimento de tudo o que é necessário, “acabou, o país recupera o grau de investimento, a gente continua crescendo de forma sustentável, como está acontecendo, e todo mundo ganha”.

Fonte: revistaoeste

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